terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Jornal de Janeiro




mais um ano e graças a Deus também mais um Jornal


Um Feliz 2010 a Todos

Já é Ano Novo


Contagem decrescente, os últimos minutos do dia 31 de dezembro. 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1. Feliz 2010!!!!!!
A passagem de Ano é o fim de um ciclo, início de outro. É o momento sempre cheio de promessas. É a hora que nasce os novos sonhos, os projetos para um outro ano. As decepções agora servem de lições e os objetivos alcançados dão mais vontade de ir em frente.
Enfim agora é 2010, tempo de esperança, tempo de reflexão. Dá até vontade de ser melhor, melhor para os outros, melhor para nós mesmos.
Começemos com o pé direito, esperando que tudo dê certo, que tudo ocorra da maneira com que acabamos de planejar. Agora nasce mais que um Ano Novo, uma vida Nova.
Nós, da Pastoral da Comunicação, desejamos a todos vocês leitores, muitas felicidades neste ano que acaba de nascer, que você possa lutar pelos seus objetivos, vencer as lutas do dia-a-dia e ficar firme nos momentos difíceis. Tudo isso desejamos na companhia de Jesus, que ele possa ser seu guia neste ano, e principalmente sua referencia. Que Nossa Senhora interceda por você e toda a sua família.
Um Feliz 2010!!!

Maria, Mãe de Deus


A contemplação do mistério do nascimento do Salvador tem levado o povo cristão não só a dirigir-se à Virgem Santa como à Mãe de Jesus, mas também a reconhecê-la como Mãe de Deus. Essa verdade foi aprofundada e compreendida como pertencente ao patrimônio da fé da Igreja, já desde os primeiros séculos da era cristã, até ser solenemente proclamada pelo Concílio de Éfeso no ano 431.
Na primeira comunidade cristã, enquanto cresce entre os discípulos a consciência de que Jesus é o filho de Deus, resulta bem mais claro que Maria é a “Theotokos”, a Mãe de Deus. Trata-se de um título que não aparece explicitamente nos textos evangélicos, embora eles recordem “a Mãe de Jesus” e afirmem que Ele é Deus (Jo. 20,28; cf. 05,18; 10,30.33). Em todo o caso, Maria é apresentada como Mãe do Emanuel, que significa Deus conosco (cf. mt. 01,22-23).
Já no século III, como se deduz de um antigo testemunho escrito, os cristãos do Egito dirigiam-se a Maria com esta oração: “Sob a vossa proteção procuramos refúgio, santa Mãe de Deus: não desprezeis as súplicas de nós, que estamos na prova, e livrai-nos de todo perigo, ó Virgem gloriosa e bendita” (Da Liturgia das Horas). Neste antigo testemunho a expressão Theotokos, “Mãe de Deus”, aparece pela primeira vez de forma explícita.
No século IV, o termo Theotokos é já de uso freqüente no Oriente e no Ocidente. A piedade e a teologia fazem referência, de modo cada vez mais freqüente, a esse termo, já entrado no patrimônio de fé da Igreja.
Compreende-se, por isso, o grande movimento de protesto, que se manifestou no século V, quando Nestório pôs em dúvida a legitimidade do título “Mãe de Deus”. Ele de fato, propenso a considerar Maria somente como Mãe do homem Jesus, afirmava que só era doutrinalmente correta a expressão “Mãe de Cristo”. Nestório era induzido a este erro pela sua dificuldade de admitir a unidade da pessoa de Cristo, e pela interpretação errônea da distinção entre as duas naturezas – divina e humana – presentes n’Ele.
O Concílio de Éfeso, no ano 431, condenou as suas teses e, afirmando a subsistência da natureza divina e da natureza humana na única pessoa do Filho, proclamou Maria Mãe de Deus.
Proclamando Maria “Mãe de Deus”, a Igreja quer, portanto, afirmar que Ela é a “Mãe do Verbo encarnado, que é Deus”. Por isso, a sua maternidade não se refere a toda a Trindade, mas unicamente à segunda Pessoa, ao Filho que, ao encarnar-se, assumiu dela a natureza humana.
A maternidade é relação entre pessoa e pessoa: uma mãe não é Mãe apenas do corpo ou da criatura física saída do seu seio, mas da pessoa que ela gera. Maria, portanto, tendo gerado segundo a natureza humana a pessoa de Jesus, que é a pessoa divina, é Mãe de Deus.
Ao proclamar Maria “Mãe de Deus”, a Igreja professa com uma única expressão a sua fé acerca do Filho e da Mãe. Esta união emerge já no Concílio de Éfeso; com a definição da maternidade divina de Maria, os Padres queriam evidenciar a sua fé na divindade de Cristo. Não obstante as objeções, antigas e recentes, acerca da oportunidade de atribuir este título a Maria, os cristãos de todos os tempos, interpretando corretamente o significado dessa maternidade, tornaram-no uma expressão privilegiada da sua fé na divindade de Cristo e do seu amor para com a Virgem.
Seguindo o exemplo dos antigos cristãos do Egito, os fiéis entregam-se Àquela que, sendo Mãe de Deus, pôde obter do divino Filho as graças da libertação dos perigos e da salvação eterna.
(Extraído do livro A virgem Maria - João Paulo II)

Um gesto vale por mil palavras?

Depende da cultura. O gesto, assim como a palavra, é a exteriorização de uma ideia. Nós utilizamos esses recursos, dentre outros, quando queremos que outra pessoa nos entenda. Assim, de maneira simples, é estabelecida a comunicação entre as pessoas. Num mundo cada vez mais globalizado, pouco se comenta as diferenças culturais dos gestos. Ou você imaginava que a diferença entre os costumes se faz apenas no idioma, culinária e vestimenta?
Principalmente num país como o Brasil, onde se observa o fenômeno da imigração como em poucas nações do mundo, corremos o risco de nos depararmos com um grego, por exemplo, e, ao gesticularmos “não” com a cabeça, ele entenda exatamente o contrário. É isso mesmo! A diferença de cultura dos gestos pode chegar ao extremo de em alguns países, o “não”, feito com a cabeça, signifique “sim”. Além da Grécia, reagem desta maneira os habitantes da Bulgária, Irã e Turquia.
Outra diferença de gesto é observada na famosa figa. Com uso decaído nos dias atuais, já foi muito utilizado pelos nossos avós para representar algo auspicioso, de boa sorte; mas na Croácia, por exemplo, significa o inverso, algo sem valor ou de um não; na Turquia e Grécia tem um significado obsceno, enquanto que na Tunísia e na Holanda significa o órgão sexual masculino.
Se na Argentina, por sua vez, alguém movimentar o dedo indicador esticado em círculos na região das têmporas em sua direção, não se ofenda, pensando estar sendo chamado de maluco, pirado ou doido. Esse cidadão apenas diz que quer falar com você. O mesmo gesto feito por um alemão significa que alguém fez barbeiragem no trânsito.
Outra gritante diferença está no famoso e muito utilizado nos dias de hoje chifre. É isso mesmo, o chifrinho. É muito raro encontrar alguém que nunca fez esse gesto em um amigo se preparando para a fotografia. Esse mesmo gesto, no Brasil e na Itália, também demonstra, rudemente, que o marido está sendo traído pela mulher. Já na Venezuela indica conquista, sorte, futuro promissor. Na região do Texas, Estados Unidos, fazer isso equivale a prestar solidariedade ao seu time. Imaginem só isso no Brasil!
É por tudo isso que o gesto precisa ser observado e entendido sempre dentro de um contexto maior, que inclui o seu significado específico em si, as palavras, o conteúdo da mensagem, as circunstâncias e os outros gestos que participaram do processo de comunicação. Assim não correremos a risco de cair na máxima, repetida em décadas passadas: quem não se comunica, se trumbica!
(Renato Rosa)

Batismo de Jesus


No dia 10 de janeiro comemoramos liturgicamente o “Batismo de Jesus” no rio Jordão.
O Batismo de Jesus por João Batista é o ato inaugural do ministério de Jesus. Pode-se dizer que é a Epifania histórica do Senhor. Atraído pela mensagem de João Batista, Jesus abandona sua rotina de vida em Nazaré da Galiléia, procura o Batismo de João na região do além Jordão e começa a formar seu próprio discipulado para, a seguir, iniciar seu próprio ministério, assumindo elementos do anúncio de João Batista.
O Evangelho deste domingo apresenta o encontro entre Jesus e João Batista nas margens do Rio Jordão. Na circunstância, Jesus foi batizado por João.
João Batista foi o guia carismático de um movimento de cunho popular, que anunciava a proximidade do “juízo de Deus”. A sua mensagem estava centrada na urgência da conversão. Pois, na opinião de João, a intervenção definitiva de Deus na história, para destruir o mal, estava iminente e incluía um rito de purificação pela água.
A abertura do céu no momento do Batismo, significa a união da terra e do céu. A imagem inspira-se, provavelmente, em Is 63,19, onde o profeta pede a Deus que “abra os céus” e desça ao encontro do seu Povo, refazendo essa relação que o pecado do povo interrompeu. Desta forma, Mateus anuncia que a atividade de Jesus vai reconciliar o céu e a terra, vai refazer a comunhão entre Deus e os homens.
O símbolo da pomba não é imediatamente claro… Provavelmente, não se trata de uma alusão à pomba que Noé libertou e que retornou à arca (cf. Gn 8,8-12); é mais provável que a pomba (em certas tradições judaicas, símbolo do Espírito de Deus que, no início, pairava sobra as águas – cf. Gn 1,2) evoque a nova criação que terá lugar a partir da atividade que Jesus vai iniciar.
Mas, quando começamos a refletir sobre o Batismo de Jesus, nos perguntamos: "Jesus precisava ser batizado?" “Ainda mais que o Batismo de João Batista era o da conversão?" Assim como podemos nos questionar: "Diante do sentido atual do Sacramento do Batismo, Jesus precisava passar por este ritual?" Jesus foi igual a nós em tudo, menos no pecado. Então não precisava nem do perdão nem da conversão. Jesus é o Filho Unigênito de Deus Pai. Por esta razão, não precisava ser mergulhado na água para se tornar Filho. Ele já veio a terra sendo Filho de Deus. Então, Ele não precisava ser batizado. E por que Ele se deixou batizar por João Batista no Jordão? Seguramente, ao nos aprofundarmos nesta reflexão muitas respostas surgirão. Mas, basicamente, podemos dizer que Jesus se deixou batizar para nos dar dois grandes ensinamentos. O primeiro é o da humildade e o segundo é o da necessidade.
Jesus, sendo Santo e Filho Unigênito de Deus Pai, passou pelo Batismo para nos deixar claro que o caminho do seguimento, – que leva ao Pai –, é o caminho da humildade e não o da arrogância ou o da prepotência. Com esta atitude de Cristo, nós aprendemos que ninguém é tão santo, que não tenha de se santificar; ninguém é tão sábio, que não tenha o que aprender; ninguém é tão rico, que não tenha algo para receber. A humildade de Jesus nos deixa admirados. Esta admiração precisa nos conduzir ao desejo de imitá-Lo. Por humildade, Jesus se deixou batizar. Seguindo os passos d'Ele, vivamos na humildade, pois é nela que percebemos as coisas do Alto. A Virgem Maria reafirma este ensinamento no Cântico do Magnificat: "O Senhor derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes" (Lc 1,52).
Jesus nos ensina – com a própria vida – a necessidade de mergulharmos na "água" do amor de Deus, para pertencermos à Família do Senhor. Sendo assim, é certo dizer que o Batismo é necessário para o cristão que quer seguir Jesus. É necessário porque por meio deste sacramento, recebemos a marca de Deus. E para sempre estaremos "assinalados" por Ele. É necessário, porque poderemos, em família, recorrer à misericórdia de Deus, nosso Pai. O Batismo é necessário, porque – com Cristo – nós passamos a pertencer para sempre a Deus. Pela graça do Batismo, nós recebemos a fé. E pela fé nós aprendemos e vivemos cada dia na certeza de que Jesus Cristo é a nossa esperança. Fora d'Ele não há felicidade verdadeira nem salvação eterna.
(Alini R. Mantovani)

Tirar Férias é bom


Segundo uma pesquisa recente, muitos funcionários temem em sair de férias. O motivo é o crescimento de demissões. Muitas pessoas pensam que não podem sair de férias sem que isso represente um risco para sua posição na empresa. O medo de que ninguém é insubstituível causa ao trabalhador o receio de que um outro profissional realize suas atividades com melhor desempenho.
Mas a verdade é que o profissional que adia por um grande período suas férias pode prejudicar seriamente seu rendimento, e ao invés de cumprir eficientemente suas funções e apresentar uma imagem de comprometimento com a empresa, passa a fragilizar sua saúde física e mental, além de ser visto por algumas pessoas como centralizadora.
Aproveitar as férias é essencial para a saúde do funcionário a longo prazo, bem como para a sua satisfação e produtividade na empresa. Os funcionários que não tiram férias prejudicam a si mesmo, ficando doente com maior freqüência e estão mais propensos a doenças cardíacas e imunológicas no futuro.
Quando nosso corpo é muito exigido ele passa a atuar com uma espécie de bomba-relógio. Uma saída para quem realmente tem, além de muitas tarefas a executar, um papel altamente estratégico na empresa, seria o de dividir o período de férias em dois , em vez de tirar um mês completo, tira-se duas férias de 15 dias. Dessa maneira, o profissional consegue recarregar suas baterias e ter um pouco de tranqüilidade para retornar ao trabalho com energia renovada, o que lava o aumento de sua produtividade.
Pode ter certeza de que tirar umas férias trazem benefícios enormes, entre eles o de estar se preparando para quando voltar a trabalhar; os ânimos vão estar totalmente renovados e então poderá enfrentar o seu emprego novamente.
Não perca a oportunidade de tirar férias, procure ficar longe do seu serviço e quando for embora, não leve as preocupações do trabalho junto com você, deixe que fiquem na empresa. As férias são feitas para aproveitar os melhores momentos da sua vida junto com a família. Não deixe que nada atrapalhe esse momento especial. Se puder vá para um lugar totalmente desconhecido onde ninguém do seu serviço possa encontrá-lo e perturbar você com assuntos que podem ser resolvidos depois.
Aproveite bem e Boas Férias!
(Alini R. Mantovani)

Celibato, escolha de amor.

Muitas pessoas, em especial nossos irmãos protestantes e também alguns católicos, criticam o fato de que a Igreja Católica ordena apenas sacerdotes celibatários. Porém, é preciso esclarecer algo que estes críticos deveriam entender antes de saírem acusando o que não conhecem muito bem.
Em primeiro lugar, é preciso que as pessoas saibam que o celibato não é solteirice; o padre celibatário encontra no celibato uma forma de amar, ou seja, o sacerdote celibatário é uma pessoa que ama, mas sem possuir; ele não é dono de ninguém, seu amor é mais amplo, não se restringe a apenas uma pessoa. O amor e o sacerdócio estão intimamente ligados na sua própria natureza.
Para combater as críticas que fazem à Igreja a respeito da proibição do matrimônio exigida aos padres é preciso esclarecer que o celibato é uma realidade bíblica. Muitos não são capazes de entender porque algumas pessoas consagram sua sexualidade a Deus. Isso porque a sociedade em que vivemos faz do sexo algo extremamente necessário, algo com o qual não saberiam viver. Longe de ser apenas uma disciplina da Igreja, o celibato é um dom de Deus, um carisma, caso contrário seria algo sem valor.
O sacerdote celibatário é sinal de Cristo celibatário, os apóstolos deixaram tudo para seguir Jesus e somente quem vive a vida que os apóstolos viveram é que se podem dizer verdadeiramente sucessores dos apóstolos. Em Mateus 19,29 e Lucas 18,29-30, quando Jesus fala de deixar pai, mãe, mulher, campos casas e etc., Ele não está falando para uma ordem religiosa ou todos os seus discípulos, estas frases de Jesus (de deixar tudo para segui-lo) significa um convite mais especial, uma forma de segui-lo mais radicalmente feito a algumas pessoas em especial, de forma que existem formas diferentes de segui-Lo.
A bíblia nos diz: "Todo aquele que tiver deixado casa, irmãos ou irmãs, pai ou mãe, mulher ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá o cêntuplo e a vida eterna" (Mt 19, 29). Em S. Lucas diz: "Na verdade vos digo, que não há quem deixe, pelo reino de Deus, casa, pais, irmãos ou mulher que não receberá... a vida eterna" (Lc 18, 29-30)
O próprio Pedro diz "Eis que nós deixamos tudo e te seguimos" (Lc 18, 28). Nossos irmãos protestantes dizem que o celibato não é uma obrigação imposta por Deus e por isso é bobagem seguir essa doutrina meramente humana. De fato o celibato não é uma imposição feita por Deus, mas não é uma doutrina meramente humana, antes é um conselho de Nosso Senhor transformado em preceito pela Igreja Católica. Não tem como negar que S. Paulo deixa claro que quem casa faz bem e quem não casa faz melhor (1 Cor 7, 8-40). O Padre, portanto, escolhe para si o estado de vida mais perfeito, de acordo com sua vocação religiosa e seguindo o exemplo de Nosso Senhor e seus Apóstolos. Nosso Senhor era virgem, vivia a pureza perfeita. O sacerdote católico, que é o seu ministro, procura, da melhor maneira possível, imitar o seu modelo divino, que disse: "Eu vos darei o exemplo para que façais como eu fiz" (Jo 13, 15). E São Paulo acrescenta: "Sede os imitadores de Deus como filhos queridos" (Ef 5, 1). Um escolhido para ser o "pastor" do "Povo de Deus" deve procurar, em tudo, o que aconselhou Nosso Senhor (Mt 19, 10 - 20 e 29) e seu seguidor S. Paulo (1 Coríntios 7, 7-38). Vários outros textos deixam claro que os sacerdotes devem ser imitadores de Cristo e dos apóstolos e para isso devem viver também a vida que eles viveram.
A argumentação protestante contra o celibato do sacerdote se encontra em um texto de São Paulo a Timóteo que diz: "Se alguém deseja o episcopado, deseja uma boa obra. Importa que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, sóbrio, prudente, conciliador, modesto, hospitaleiro, capaz de ensinar" (1 Tim 3, 1-2). Essa é uma argumentação sem fundamento, pois esta passagem não diz que o Bispo seja obrigatoriamente casado e sim que se for casado, seja apenas com uma mulher, porém, em nenhuma parte da biblia diz que este Bispo viveria o matrimonio, pois conforme vemos nos apostolos, mesmo os casados deixavam de viver o matrimônio e passavam a viver o celibato. Várias pesquisas históricas e vários livros, sobretudo os escritos pelo Cardeal Alfons Maria Stickler, canonista, pesquisador do vaticano, em que o Cardeal argumenta que o celibato é uma realidade que vem desde os apóstolos e foi o oriente que, ao ordenar homens casados e permitirem que eles vivessem o matrimônio, deixou a tradição apostólica, pois até o Concílio de Florença, no século XV, a Igreja sempre ordenou homens casados mas, ao se tornarem sacerdotes, o padre deveria deixar de viver o matrimônio e passar a viver o celibato. E essa era uma norma pastoral aplicada desde o Concílio de Elvira, na Espanha, no século III que proclamou que o sacerdote, quando ordenado casado, deveria viver o celibato ou seria convidado a deixar o ministério.
É espantoso o fato dos protestantes não aceitarem o celibato sacerdotal, até mesmo Mahatma Gandhi que é Hindu afirma que “a riqueza da Igreja está no celibato dos padres”. Ora, Ninguém é obrigado a ser padre, mas, ao assumir esta função, deve conformar-se com as decisões da Igreja de Cristo, pois "quem vos escuta, escuta a mim e quem vos despreza, despreza a mim" (Lc 10, 16).
Devemos amar nossa Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica, pois ela é verdadeiramente a Igreja de Cristo e sua doutrina é divina e seus ensinamentos são dignos de confiança.
Clécio Francisco Gonçalves

A influência da música na sociedade


A música é uma das formas mais antigas de se expressar, pois desde a época em que os homens não falavam, eles se comunicavam por sons.
Pois bem, temos muita história de lá até aqui; a música evoluiu a ponto de podermos utilizá-lá como recurso de mostrar um dos sentimentos mais importantes: o amor.
Sendo assim, através da música podemos ter uma comunhão com Deus, pois Ele é amor.
Entretanto, com tal evolução, também ela ficou cada vez mais complexa de ser estudada, por isso temos hoje os funks e eletrônicos "malucos", onde a inspiração de um sentimento não existe, denegrindo assim a imagem humana.
Então será que só devemos escutar música sacra ou gospel? Claro que não, o problema está em discernir a música, pois ela é feita de sentimentos para sentimentos.
Podemos fazer uma comparação das músicas de hoje com as que contribuíram para evolução. Na antiguidade, para poder publicar seus métodos, os músicos deveriam ter autorização do Papa, pois não poderia haver notas com dissonância (que se "chocam") que era considerado "diabolo" (= diabo, separador), e para se ter uma idéia houve épocas em que no pentagrama musical, só se poderia escrever as notas na ordem decrescente, para demonstrar que a inspiração vinha do alto, ou seja, do divino para os homens.
A música tem um poder muito forte de manipular seus ouvintes, ou seja, se eu escuto músicas que só falam de violência, eu vou ficar com sentimentos ruins dentro de mim, isso também serve para músicas que falam de coisas boas.
Podemos ter uma idéia da força da música nos trens, ônibus e etc, onde as pessoas preferem oovir músicas num mp3 a tentar se relacionar com as pessoas ao seu redor.
A música expressa tudo de bom dentro de alguém, ela é nossa expressão num meio em que não vemos, apenas ouvimos e sentimos.
“Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou . Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.” (Clarice Lispector)
(Moacir Ferreiro Filho)

“Adultas são melhores”

ROMA, 20 Nov. 09 (ACI) – O Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, Dom Rino Fisichella, explicou, a partir do trabalho de dois conotados cientistas, que as células estaminais (tronco) adultas superam longamente em vantagens as células estaminais embrionárias, não têm inconvenientes éticos e estão contribuindo no avanço da cura de enfermidades degenerativas como o Parkinson.
Em um artigo publicado em L'Osservatore Romano, titulado "Adultas são melhores", o Arcebispo cita o trabalho de dois conotados investigadores: o americano James Thompson e o japonês Shinya Yamanaka. Este último conseguiu gerar células estaminais adultas em ratos e logo em pele humana, às quais chamou IPS (células estaminais induzidas pluripotentes), o que constitui um grande avanço na investigação.
Dom Fisichella ressalta que "a técnica de produção das células IPS permitiu realizar algo que era impensável em matéria de biologia celular: fazer passar células adultas diferenciadas ao estado de células imaturas, indiferenciadas, de tipo embrionária".
Atualmente, sublinha, "perto de 300 laboratórios em todo mundo estudam estas células e o que chama a atenção é que numerosas equipes de investigação passaram do estudo de células estaminais embrionárias às IPS".
O Presidente da Pontifícia Academia para a Vida destaca que as células estaminais adultas superam claramente as embrionárias em três aspectos. "A primeira é de ordem ética, já que as IPS não são obtidas pela da destruição da vida humana de embriões vivos (como acontece no caso das embrionárias)". "Com a chegada das IPS, portanto, pode-se considerar fechado o debate ético que há comovido a opinião pública, os parlamentos e a comunidade científica", acrescenta.
O segundo aspecto, prossegue, "tem a ver com as aplicações terapêuticas: as células IPS oferecem a grande vantagem de ser obtidas de células tomadas diretamente do paciente. Isto significa que no momento de seu transpasse resultam imuno-compatíveis com o organismo do mesmo paciente, portanto, são aceitas perfeitamente", como já o demonstraram diversos casos concretos aonde se usou células geradas a partir do cordão umbilical, entre outros.
O Arcebispo diz que o terceiro aspecto está em que as "células IPS permitem criar modelos de patologias. É sempre graças a Yamanaka que se pode falar sobre o imediato futuro de gerações de modelos celulares das enfermidades, in vitro, como a primeira aplicação prática desta tecnologia. Podem-se recordar estudos já realizados com a produção de células IPS a partir de células de pacientes com um gene modificado responsável pela esclerose lateral amiotrófica ou de outras patologias como o Parkinson, a diabete juvenil, a atrofia muscular espinhal" que permitiram alguns significativos avanços, “sobretudo para a farmacologia”.
Finalmente, Dom Fisichella recorda que entre o 26 e 28 de novembro celebrou-s, em Mônaco, sob a organização do dicastério que preside e outras instituições católicas mundiais, o congresso internacional "Células estaminais adultas: novas perspectivas", e espera-se que este promova o respeito à vida e aos novos métodos para "responder com eficácia à urgente necessidade terapêutica, no marco de uma medicina regenerativa que já é uma realidade".

Epifania do Senhor

No Dia 3 de janeiro, dois domingos após o Natal, celebraremos a Epifania do senhor. Epifania é a reveleção de algo; neste sentido, para os cristãos se torna a revelação de Cristo ao mundo, pois Deus teve misericórdia da humanidade e se revelou a nós, primeiramente representado pela visita dos reis magos guiados pela estrela até chegar no local do nascimento de Jesus, ali levaram presentes como ouro, incenso e mirra, como indicado no evangelho desta solenidade (Mt 2, 1-12).
Se formos analisar, não existiu apenas uma epifania, ou seja, Cristo não se revelou apenas uma vez, no seu nascimento, mas também a João Batista no Jordão, a seus discípulos, e no início de sua vida pública, nas bodas de Caná.
Enfim, Cristo se revelou várias vezes, porém a Igreja celebra apenas a primeira Epifania.

No evangelho desta solenidade (Mt 2,1-12), os reis magos são guiados por uma estrela a Belém para ver o salvador. Levaram consigo ouro, incenso e mirra. Mais do que presentear, é render Graças a Deus pela sua misericórdia para com a humanidade. Não consideremos os valores destes presentes e sim que Cristo nasceu se revelou e que, por isso, devemos glorificar a Deus por tudo. Cristo teve sua Epifania no passado, porém em nossa atualidade ainda colhemos os frutos de sua revelação, pois a cada dia Ele se revela a nós tanto nas alegrias, como nos momentos de dor, estando ao nosso lado.
Como disse São Sebastião sobre a vinda de Jesus: "Cristo veio no começo dos tempos, Cristo virá uma segunda vez para julgar os povos, e Cristo vem pela terceira vez a cada dia no meio de nós durante nossa vida".
Que saibamos reconhecer as "epifanias" do Senhor a cada dia em nossas vidas, e que comecemos 2010 dando glória a Deus por todas as suas maravilhas.

(Moacir Ferreira Filho)

Vida de Aposentado


Todo mundo sonha com a aposentadoria. No entanto, a simples idéia de se aposentar já provoca uma grande ansiedade. Por um lado, a perspectiva de organizar nosso tempo a nosso modo e de nos dedicarmos aos nosso hobbies favoritos, leva-nos a sonhar com a aposentadoria. Por outro lado, a incerteza quanto ao futuro nos deixa apreensivos. Talvez nosso temores sejam menores se analisarmos com realismo a forma pela qual devemos nos preparar para a aposentadoria.
A verdade é que quando a tão sonhada aposentadoria chega, nem todos sabem como desfrutá-la. O problema chega a causar depressão entre muitos.
A vida do aposentado é vista pela população em geral como alguém que “pendurou as chuteiras”, e é inútil. Por isso, o aposentado deve buscar fugir dos três principais vilões: ociosidade, dependência financeira (ou física) e solidão.
A receita para se ter uma vida saudável e tranqüila na aposentadoria é simples e importante. Realizar atividade física, por exemplo, principalmente pela manhã, ajuda a estimular o corpo e a mente; e caminhar ajuda a ativar a circulação sanguínea, movimentar os músculos e as articulações. Para quem puder ir mais longe, pode realizar atividades aeróbicas (andar de bicicleta, correr, etc.).
Outra recomendação é começar o dia com uma alimentação equilibrada pela manhã para dar mais energia, o que melhora a memória e ajuda a controlar o peso. Assim, mão haverá necessidade de suplementos alimentares ou complexos vitamínicos e se evitará muitos remédios.
A terceira idade, sem dúvida, é o reflexo do estilo de vida adotado pela pessoa durante sua vida. Se ela investe na prática de exercícios físicos, teve uma alimentação equilibrada e evitou bebida alcoólica em exagero e cigarros, terá uma vida na aposentadoria com mais qualidade e com mais disposição. Mesmo que você já esteja posentado, nunca é tarde para se ter uma vida com mais qualidade.
(Alini R. Mantovani)