quarta-feira, 10 de março de 2010

JORNAL DE MARÇO

MAIS UM JORNAL,

ESPERO QUE CURTEM BASTANTE

Quaresma: jejum, penitencia e oração


Estamos vivendo o tempo da Quaresma, momento de rever a vida e abandonar o pecado, deixar o homem velho para trás e tomar um novo rumo. Enfim viver o que Jesus recomendou: “Vigiai e orai, porque o espírito é forte, mas a carne é fraca”.
Para viver intensamente a quaresma a Igreja nos propõe três obras: a esmola, o jejum e a oração. Tudo isso feito sem alarde para ser algo gratuito; feito para agradar a Deus e não aos homens.
A esmola nos obriga a avaliar os nossos relacionamentos com os outros. Podemos usar das nossas capacidades e dos nossos recursos materiais e espirituais para construir fraternidade, como também para explorar, enganar, buscar somente o nosso lucro e interesse. Nesse caso fica claro que a “esmola” deve ser entendida como uma verdadeira generosidade, uma atenção aos irmãos pobres e sofredores. Sem esse olhar carinhoso e sem essa sensibilidade a nossa vida ficará presa em nós mesmos e em nosso egoísmo.
O jejum não tem nada ver com os regimes tão badalados. Ele diz a respeito de nós, da honestidade com a nossa pessoa. É renúncia mesmo; é escolha do que consideramos mais importante na nossa vida deixando de lado o que nos prende e condiciona, sufocando a nossa liberdade de fazer o bem. Para sermos livres precisamos poder escolher, mas não qualquer coisa e de qualquer jeito. Liberdade verdadeira é saber escolher o bem conscientemente e fadigosamente. Se não sabemos dar um basta a certas situações elas exigirão cada vez mais de nós, e ficaremos cada vez mais “dependentes” delas em lugar de ficarmos mais livres e felizes.
Por fim, a oração. Ela diz a respeito do nosso relacionamento com Deus. Afinal quem é Ele para nós? O que representa na nossa vida? Se tivermos medo dele, cumpriremos obrigações e faremos esforços para agradá-lo e conseguir favores. Um Deus “inimigo”, imprevisível e caprichoso, que compete com o homem, não é o Deus de Jesus Cristo. Ao contrario é o Deus-amor que prefere morrer a matar os seus perseguidores. Um Deus que não se defende, porque se entrega até o fim. A oração nos pede mais que palavras, mais que louvores cantados ou gritados, nos pede o silêncio da interiorização, o silêncio do quarto – também da igreja e da liturgia - onde nos colocamos com a nossa pobreza na frente daquele que é o Senhor da vida, porque, com a sua Páscoa venceu, uma vez por todas, a morte.
Que todos possamos viver intensamente este tempo de quaresma, nos preparando para a grande celebração da Ressurreição de Jesus.
(Alini R. Mantovani)

Programa Nacional de Direitos Humanos, aprovado pelo governo


O Partido dos Trabalhadores, em seu Congresso realizado de 18 a 20 de fevereiro neste ano, aprovou lamentavelmente o Programa Nacional de Direitos Humanos do governo, editado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final de 2009, por Decreto. Os delegados do PT entenderam que o partido deve manifestar "apoio incondicional ao programa" por considerar que ele é "fruto de intenso processo de participação social".
O Programa, além de propor uma lei de censura à imprensa e propor a instituição de uma Comissão da Verdade que investigaria crimes cometidos pelos militares durante a ditadura militar, apóia pontos controversos, como a descriminalização do aborto, a legalização do “casamento” gay e a retirada de símbolos religiosos de repartições públicas.
O Plano de Direitos Humanos do Governo, que quase nada tem de direitos humanos, é criticado fortemente pelos militares, pela Igreja Católica, pelos setores do agronegócio, pela Imprensa, pelos Magistrados e outros segmentos da sociedade. A Igreja repudia a descriminalização do aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e com adoção de crianças, a retirada dos símbolos religiosos de locais públicos, a revisão da lei da Anistia, a restrição à liberdade de Imprensa.
Este programa foi um severo ataque à democracia. Mas o problema está especialmente nos pontos que promovem severos ataques à família e aos próprios direitos humanos. Há quem pense que a legalização do casamento gay seria uma lei simples, que promoveria somente a opção sexual dos homossexuais. O problema é que esse projeto mexe em toda uma mentalidade, destrói toda uma cultura cristã formada em nossa sociedade, corrompe as bases da família, além de exigir um novo método de educação sexual em nossas escolas. Em suma, é uma grande afronta à instituição familiar, tal qual a vemos hoje. Destacamos aqui também a irracionalidade dos que desejam retirar símbolos religiosos de lugares públicos. Podemos, por acaso, ignorar as raízes cristãs da história do nosso país?
A pior notícia desse Programa, no entanto, é a proposta de descriminalização do aborto. E o projeto do governo Lula ainda intitula-o de “Direitos Humanos”. Direitos? Mas que direitos? A mulher tem direito de matar o seu próprio filho? A mulher pode exercer a sua liberdade desrespeitando o direito de outrem? Definitivamente não dá para ser conivente com proposta tão absurda, cruel e desumana.
“A Igreja enfoca o contexto dos direitos humanos na lei natural e na lei positiva, que correspondem aos Mandamentos da Lei de Deus (amar a Deus, amar e servir o próximo). A lei natural defende e promove a vida. A Lei de Deus confirma a lei natural. A lei natural e a lei positiva enfocam a dignidade dos seres humanos, imagem da semelhança de Deus, Criador e Pai. Humanistas e cristãos ativistas da defesa e promoção dos Direitos Humanos alimentam a sua mística na fé e na razão. Não em ideologias!” (Dom Aldo Pagotto – Arcebispo da Paraíba)
Em ano de eleição tudo deve ser levado em conta a escolher seu candidato, não podemos votar em alguém que pretende acabar com qualquer semente cristã na sociedade. Pense bem! Será que posso ser cristão, católico e ajudar a promover leis que vão contra a Igreja, ou melhor, contra a vida, a família, pois se votamos nestes candidatos e nos seus partidos estamos apoiando suas leis. Avalie bem desde já.
(Alini R. Mantovani)

SÃO JOSÉ

Tudo o que sabemos a respeito de São José vem das Escrituras. Por ser homem justo foi escolhido por Deus para guardar a virgindade Maria com quem se casou aos 30 anos . Era carpinteiro, trabalhador, tanto que, em Nazaré, perguntaram em relação a Jesus, “Não é este o filho do carpinteiro?” (Mt 13, 55).
Apesar de seu humilde trabalho e suas condições simples, José era de linhagem real. Lucas e Mateus citam sua descendência de Davi, o maior rei de Israel ( Mt 1, 1-16 e Lc 3, 23-38 ). Realmente, o anjo que primeiro conta a José sobre Jesus o saúda como “filho de Davi,” um título real usado também para Jesus.
José foi um homem compassivo, carinhoso. Quando soube que Maria estava grávida, ainda não tendo com ela de casado. sabendo que a criança não era dele, pois respeitava sua noiva, planejou separar-se de Maria de acordo com a lei, mas temeu pela segurança e sofrimento dela e do bebê.
José sabia que mulheres acusadas de adultério poderiam ser apedrejadas até a morte. Então, ele decidiu deixá-la silenciosamente para não expor Maria a vergonha ou crueldade ( Mt 1,19-25 ).
José foi um homem de fé, obediente a tudo o que Deus pedisse a ele. Quando o anjo apareceu a José em um sonho e contou-lhe a verdade sobre a criança que Maria estava carregando, José imediatamente e sem questionar ou preocupar-se com fofocas, tomou-a como esposa. José respeitava e temia a Deus. Ele levava sua família a Jerusalém todo ano para a Páscoa, algo que não poderia ter sido fácil para um trabalhador. Cita o Evangelho de Lucas que, tendo se completado o tempo para Jesus nascer , surgiu um decreto que todos deveriam se recensear na cidade de origem. Sendo José da casa de Davi, foi com Maria para Belém, nascendo lá o Salvador. Quando o anjo de Deus reapareceu para lhe dizer que sua família estava em perigo, ele imediatamente deixou tudo o que possuía, todos os seus parentes e amigos, e fugiu para um país estranho, desconhecido, com sua jovem esposa e o bebê. Ele aguardou no Egito sem questionar até que o anjo disse a ele que era seguro retornar ( Mt 2, 13-23 ).
José não era rico: quando levou Jesus ao Templo para ser circuncidado e Maria para ser purificada, ofereceu o sacrifício de um par de rolas ou dois pombinhos, o que era permitido apenas àqueles que não tinham condições de comprar um cordeiro ( Lc 2, 24).
José amava Jesus. Sua única preocupação era a segurança desta criança confiada a ele. Ele não apenas deixou seu lar para proteger Jesus, mas na ocasião de seu retorno fixou residência na obscura cidade de Nazaré sem temer por sua vida. Quando Jesus ficou no Templo, José, junto com Maria, procurou por Ele com grande ansiedade, por três dias ( Lc 2, 48 ).
José tratava a Jesus como seu próprio filho, tanto que as pessoas de Nazaré constantemente repetiam com relação a Jesus, “Não é este o filho de José?” ( Lc 4, 22 )
Pelo fato das Escrituras não citarem José nos fatos da vida pública de Jesus, em sua morte e ressurreição, muitos historiadores acreditam que provavelmente deve ter morrido antes que Jesus iniciasse seu sacerdócio.
São José teve a mais bela morte, pois morreu com Jesus e Maria ao seu lado, maneira como todos nós gostaríamos de partir desta terra. Por isso José é o protetor da boa morte. José é também o patrono universal da Igreja, dos pais, dos carpinteiros , do trabalho e da justiça social.

Dia da oração


No dia 02 de março celebramos o Dia da Oração. Afinal o que é oração ?
A oração nada mais é do que uma conversa com Deus, é o nosso momento de pedir, d e agradecer, desabafar, enfim, é o nosso momento com o Pai.
Qual a importância da Oração?
A oração é o escudo e a arma do cristão, sem a oração, o cristão não teria equilíbrio, pois é ela que nos fortalece e nos faz perseverar no caminho de Deus.
Na bíblia, encontramos algumas passagens onde o próprio Cristo se retirava do meio da multidão para se afastar e rezar para poder se fortalecer e atender o povo que estava como ovelha sem pastor, além disso, nos ensina a oração essencial do cristão, a do Pai-nosso(Mt 5, 9-13).
Sendo assim, a oração serve para alimentar a nossa alma, nossas esperanças em um mundo melhor para todos, tendo certeza que Deus sempre ouve nossas orações.
Levando em consideração esse dia, podemos comparar com o carnaval (festa da carne), onde pulamos e nos alegramos sem cessar, então no Dia da Oração podemos propor um dia inteiro de oração, mas não só neste dia e sim conversar a cada momento com o Deus que é onipresente.
Rezem bastante e tenham um ótimo Dia da Oração!!!
(Moacir Ferreira Filho)

Ganancia x Vida


Um dos temas mais comentados na atualidade é o Aquecimento global, que pode em poucos anos por a terra toda em risco, acabando com a vida humana.
Pois bem, no outro lado temos a ganância humana que é capaz de destruir qualquer floresta, desviar qualquer rios, poluir qualquer ambiente para ganhar dinheiro, e uma das principais causas do aquecimento global, é a poluição e a falta de árvores que podem filtra o ar que respiramos.
Será que vale a pena acabar com a criação divina só para ganhar dinheiro?
Não podemos colocar a culpa apenas nos governantes, pois nós também aproveitamos desta terra, e nós é que devemos tomar as primeiras iniciativas para reverter esta situação, pois enquanto os lideres mundiais se reuniram por alguns dias para achar uma solução e não acharam, nós ficamos esperando.
Esta sendo visto no mundo inteiro que a natureza é implacável, é forte, não tem sentimentos, e destrói tudo pela frente, temos como exemplo o Haiti e as chuvas que não deram tréguas neste verão.
Quando acontece alguma tragédia deste tipo, nós achamos que a culpa é de Deus, e acaba perdendo a fé, mas se esquece que antes estava jogando um lixo na rua que pode ter entupido o bueiro e causou a enchente.
Muitos procuram várias soluções, até que a algum tempo atrás vários biólogos se reuniram e fizeram um ótimo projeto para amenizar essa situação do Aquecimento global, porém , no fim das contas, desistiram de o fazer pois um projeto que iria ajudar o mundo inteiro, iria custar bilhões de dólares, então se não existisse o dinheiro, o mundo estaria salvo, e isso também se encaixa na Campanha da Fraternidade deste ano.
Até onde a Ganância humana vai passar a frente das necessidades do mundo? Que mundo queremos deixar para as próximas gerações? Se cada um tomar uma medida simples, isso pode mudar e salvar o mundo todo.
“Pai perdoa, não sabemos o que estamos fazendo”
(Moacir Ferreira Filho)

Padre Paulo Ricardo opina sobre a relação familiar

Que a sociedade está em crise, ninguém duvida. Difícil mesmo é descobrirmos o caminho de saída da crise. Parece que estamos mais preparados para lidar com as guerras do que com as crises. Guerra é quando não queremos ouvir o inimigo. A saída é negociar, sentar para ouvir. Mas e a crise? Crise é quando não queremos falar ao amigo. O amigo bate à minha porta e esbarra num silêncio ensurdecedor. A sociedade procura os seus dirigentes e recebe em troca o silêncio dos discursos vazios.
É triste perceber que as famílias também estão em crise. É sinal de que alguém precisa dizer algo, romper o silêncio, combater a crise. É a figura do pai que, na maioria das vezes, deve chamar para si essa responsabilidade. O problema é que poucos homens estão dispostos a assumir esse papel.
Se existe guerra entre pai e filho, a mãe está sempre disposta a intermediar a relação. Ela tem grande disponibilidade afetiva e está quase sempre com os braços abertos, pronta para um gesto de compreensão e acolhimento.
Mas quando se trata de crise são o silêncio e a ausência de um pai que geram o problema. Mesmo nos lares em que não há um pai biológico alguém precisa assumir o papel paterno, preferentemente alguém do sexo masculino. Faz parte do desígnio de Deus que alguém assuma a realidade de pai.
O papel de pai é exigente porque a sua orientação, por mais afetuosa e pedagógica que seja, significa sempre um limite. Muitos se perguntam como impor limites que estimulem o respeito e o amor em família. Mas não basta começar a ditar regras. É importante compreender esse limite, que exige da figura paterna uma virtude fundamental: a magnanimidade. Sim, o pai tem de ter uma “alma grande”.
Um grande amigo meu e excelente educador uma vez me disse: “Não dê mais de uma ordem por mês nem explique muito”. O pai não deve se preocupar com pequenos defeitos, mas com os grandes. Você não deve encher a vida do seu filho de regrinhas, que desgastam sua autoridade e transformam a relação em mera cobrança.
Lembre-se: resolver uma crise é, antes de tudo, falar a um amigo. Mas como ter uma amizade com seu filho se não houver convívio? Quer um filho bom? Gaste tempo com ele. Quem não tem tempo para os filhos é porque tem priorizado outros assuntos em detrimento da família. A tendência dos filhos é seguir o mesmo caminho. Se o pai não se fizer presente e não impuser regras, a sociedade se incumbirá dessa tarefa - muitas vezes da pior forma possível.
Os pais modernos se vangloriam de serem cúmplices de seus filhos. Mas tal cumplicidade nem sempre é verdadeiro amor. A esse respeito o Papa Bento XVI nos dá um testemunho luminoso: “Recordo sempre com grande afeto a profunda bondade de meu pai e de minha mãe. É claro que para mim bondade significa também a capacidade de dizer ‘não’, porque uma bondade que deixa tudo correr às soltas não quer fazer o bem ao outro”.
Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior é autor de “Um olhar que cura” (Editora Canção Nova) e consultor do Vaticano para assuntos de Catequese

Humor, o que é?

O Dicionário Larousse dá uma boa definição do humor: “Forma de espírito que se ocupa a denunciar sem acusar e com aparente impassividade os aspectos engraçados, insólitos ou absurdos da realidade que parece a mais normal possível”.
O humor, na verdade, é aquele refinamento que torna o homem mais agradável aos seus semelhantes e é uma excelente prevenção contra a angústia. Diante de uma situação difícil, temos duas opções: nos distanciar um pouco e rir, ou ficar presa a ela e nos angustiar. Há coisas bem sérias que devem ser tratadas como tais, mas muitas das que damos essa classificação não a merecem se as olhamos do alto.
A alma humana é imensa, por isso é tão fácil ao homem se enrolar nos problemas, por não conhecê-la tanto. O humor é um remédio contra isso, dá leveza à vida e faz apreciar as coisas de forma mais colorida; ajuda-nos a tomar certa distância dos problemas: de longe, as colinas não têm mais aparência de montanhas, então compreendemos o que verdadeiramente tem importância e o que não tem. É o Espírito quem nos ajuda a manter a distância adequada.
É importante dizer também que o cristão exclui o humor negro, se é muito pesado, porque para ele o mundo não tem nada de absurdo. Por está unido a Deus, permanece firme na esperança e sempre crê que tudo pode melhorar.
O humor é diferente da ironia, que ridiculariza e 'manga'; ao contrário, combina com a indulgência e a benevolência.
Na vida cristã, o humor está ligado ao discernimento e ao bom-senso. Por isso, é preciso pedi-lo a Deus e aprender a exercer o humor, antes de qualquer coisa, a respeito de si mesmo. O humor dá clareza ao olhar, o senso real da vida, coloca as coisas em seu devido lugar.
Na vida espiritual, o humor diante das coisas de Deus é um ponto considerável. Quantas vezes arquitetamos projetos que vêm desarranjados pela liberdade amorosa de Deus! O que fazer? Ou se aceita e se aprecia o cômico da situação, se tem senso de humor, e as coisas se tornam leves; ou pelo contrário, se cai na angústia, se perde a confiança e não se avança mais.
Certa vez alguém disse: “Você quer fazer o bom Deus rir? Fale a Ele dos seus projetos”. Se pede a Deus o senso de humor, Ele vai dar, e cada um o recebe na sua própria maneira e na sua própria medida.
(Comunidade Shalom)

O que realmente foi a Inquisição II

Continuando nosso estudo sobre a inquisição, vamos recordar que na edição passada foi explicado que a inquisição não nasceu na Igreja Católica e sim com os cristãos cátaros que devido o seu fanatismo religioso em apagar o pecado do mundo, começaram a matar todo aquele que fosse julgado pecador. Foi possível também perceber que na cultura da época era normal tal prática, nem a forca, nem a morte na fogueira nem a decapitação era algo que as pessoas condenavam, ao contrário, o povo aceitava e muitas vezes até desejavam a prática de tais atos. Aprendemos também que a Inquisição Católica surgiu em um contexto que muitas pessoas eram julgadas e condenadas à morte sem poder passar antes por um tribunal e dessa forma centenas de pessoas eram mortas sem poder ao menos se defender e com o surgimento do Tribunal da Santa Inquisição isso foi mudado pois concedia a pessoa o direito de poder se defender, e ao se arrepender do crime cometido, poderia alcançar o perdão e a única pena aplicada era a penitencia dada pelo sacerdote, isso constituiu um avanço enorme para a época; ao contrário do que muitos dizem, a Inquisição salvou muita gente de tal forma que as pessoas desejavam ser julgadas pela Inquisição como por exemplo os templários que apelaram para serem julgados pela Inquisição pois sabiam que se fossem julgados pelo tribunal civil seriam condenados a morte.
Depois dessa breve recordação vamos nos ater ao que realmente foi a inquisição, para tanto irei utilizar os dados do Simpósio Internacional sobre a Inquisição realizado em 1998 a mando do santo padre João Paulo II. O papa em questão queria pedir perdão pelos erros cometidos pelos filhos da Igreja, mas para pedir perdão era necessário saber o motivo real e o que realmente aconteceu na Inquisição, o Simpósio reuniu historiadores, teólogos e especialistas do mundo todo independente de seu credo ou religião, a conclusão que estes estudiosos chegaram foi de que há muitos erros e malícia contra a Igreja Católica no que diz respeito aos dados da inquisição, um dos maiores erros que cometem contra a Igreja é a afirmação mentirosa de que a Igreja mandou queimar milhares de mulheres acusadas de bruxaria na Espanha, isso além de ser uma grande mentira, é uma arma que os protestantes usam para condenar a Igreja Católica mesmo sem se informar se é uma verdade ou não. O fato é que houve realmente a condenação de mulheres acusadas de bruxaria, porém, os números de acusadas são bem diferentes dos apresentados nas universidades e escolas que não são compromissadas com a verdade. Para conhecermos os dados reais, vou relatar os dados do maior estudo realizado sobre o tema, o Simpósio L’INQUISIZIONE. Pois bem, o estudo apresenta que dos 125.000 processos julgados pela Inquisição espanhola, apenas 59 “bruxas” foram condenadas à morte. Na Itália foram 36 e em Portugal 4, oras, se somados estes dados, o número de condenações não chegam a 100, muito diferente do que erroneamente é pregado pelos adversários da Igreja. Por outro lado, a Inquisição protestante matou centenas de mulheres acusadas de bruxaria, o impressionante é que isso não é ensinado nas universidades!
Na Inquisição católica houve erros sim, e a Igreja não os esconde, ao contrário pede perdão por seus erros e admite que houve tempos em que a Igreja pressionada pelo estado perdeu um pouco a sua identidade, porém, como Jesus prometera, mesmo que as forças do inferno entrassem na Igreja, não prevaleceria contra ela (Mt 16,18s) e Cristo ainda prometeu à sua Igreja “eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28, 20) houve erros sim, mas é injusto dizer que a Igreja foi o grande monstro da Idade média, ao contrário, a Igreja foi a grande salvadora de nossa cultura e de toda sociedade, principalmente aqui no ocidente, é o que afirma o grande historiador Daniel Rops em sua obra em 10 vol. Sobre a história da Igreja ganhador do maior premio da academia de letras da França.
Vale recordar que a Igreja não aplicava pena de morte, ela apenas dizia se uma pessoa era ou não herege e então o estado aplicava a pena. Muitos erros são cometidos e são encarados como verdade pelos inimigos da Igreja quando o assunto é a inquisição, os maiores são o caso de Galileu Galilei e do frei Católico Nicolau Copérnico. Muitas pessoas desinformadas, em especial nossos irmãos evangélicos protestantes, afirmam que a Igreja condenou à morte Galileu Galilei, isso não passa de uma mentira deslavada, Galileu nunca foi condenado pela Inquisição, ele era muito amigo do Papa, tinha livre acesso ao vaticano, e era muito católico e fiel à Igreja, morreu amparado por um sacerdote e recebendo todos os sacramentos. Os inimigos da Igreja, com a intenção de sujar a imagem dela dizem que Galileu foi condenado por defender o sistema heliocêntrico (teoria que defendia que era a terra que girava em torno do sol) o que não é verdade, a Igreja apenas proibiu que Galileu colocasse essa teoria (que para época não tinha base para ser comprovada) como verdade absoluta. O papa aceitava a teoria do heliocêntrismo desde que fosse colocada como hipótese e não como verdade absoluta. Os protestantes querem dar uma de santos e amigos da ciência, querem se dizer a favor de Galileu e acusam a Igreja de ter proibido Galileu de expor seus estudos, porém, na época de Galileu, nem mesmo os protestantes aceitavam a teoria do heliocêntrismo. O pastor Luterano Kohlreiff, de Ratzeburg, pregava dizendo que “a teoria do heliocêntrismo era uma abominável invenção do diabo”. Galileu acertou ao defender que a terra gira em torno do sol, mas errou ao tentar provar isso utilizando a sagrada escritura e por isso foi proibido de expor suas idéias.
Não é possível falar sobre a inquisição Católica e não falar da Inquisição protestante. Poucas pessoas sabem mas houve uma Inquisição por parte dos protestantes e o pior de tudo é que diferentemente da inquisição católica que era algo que surgiu para defender o cristianismo e a moral da época, a Inquisição protestantes foi fruto da maldade e cobiça dos pastores protestantes da época. A Inquisição protestante foi muito pior que a Católica pois surgiu com o intuito de perseguir e matar todos aqueles que discordassem das doutrinas pregadas pelos pastores evangélicos. Em seu livro: “Uma breve história do mundo” o Prof. da Universidade de Harvard e da Universidade de Melbourne, Dr. Geoffrey Blainey escreve que Martinho Lutero dizia: “Não vejo nenhuma razão para ser mais caridoso com os falsos irmãos do que com os inimigos de Roma (Igreja católica)” e dessa forma incitaram aos fiéis protestantes a matarem centenas de Católicos que rejeitavam a adesão ao protestantismo, o mesmo historiador relata que dezenas de padres foram mortos e queimados vivos.
Muitas atrocidades foram cometidas nas inquisições dos evangélicos protestantes, muitos pastores sabem disso mas preferem esconder essa mancha na história do protestantismo, ao contrário, nós católicos não temos medo do passado e encaramos os erros tendo a hombridade de pedir perdão pelos erros dos filhos da Igreja, isso foi o que fez nosso amado papa João Paulo II. Temos que amar nossa Santa Igreja, confiar na sua doutrina e acima de tudo temos que ser fiel ao papa grande homem e sucessor direto de são Pedro que guarda as chaves do céu (Mt 16,18-22).
(Clecio Francisco Gonçalves)

Juventude: busca pela felicidade!



Todas as pessoas, sem exceção, buscam a felicidade. Qualquer coisa que você faça ou deixe de fazer é por acreditar que assim você vai ser feliz. Creio, contudo, que na juventude o anseio pela felicidade palpita mais forte no interior do coração humano.
A fase da juventude é a mais difícil na vida de uma pessoa - já dizia um bispo. Na idade infantil, não nos preocupamos com nada, tudo fazem e decidem por nós; na idade adulta, geralmente, já estamos instalados, com a vocação definida, com o caminho escolhido e a juventude, no entanto, é a fase das decisões a serem tomadas, das respostas cobradas, dos sonhos a serem abraçados e da busca pelo sentido da vida por excelência.
Muitos caminhos são apresentados ao jovem e faz-se necessário compreender uma regra básica: nem tudo é bom, mas tudo se apresenta com cara de bom. Pois, já que todos querem ser felizes, se algo se apresentasse como ruim, para proporcionar infelicidade, ninguém nem daria atenção. Portanto é preciso saber fazer bem as escolhas.
A escolha mais radical, a única que responde aos anseios do coração do homem, a única via para a felicidade é a santidade. E santidade é fazer a vontade de Deus, que é a melhor para cada um de nós. Buscar a santidade não é não namorar, não casar, não brincar, não se divertir, não praticar esporte, etc, mas sim fazer de modo correto todas estas coisas. É ser sal e luz no mundo como exortou João Paulo II na Jornada Mundial da Juventude no Canadá. É ser o rosto de Cristo no lugar onde convivemos no nosso dia-a-dia.
Em última análise, a busca pela felicidade é a busca por Deus (a felicidade plena).
Nesse sentido, João Paulo II já disse que "pecado é procurar a Deus onde Ele não se encontra". Ou seja, todas as vezes que um jovem procura as drogas, uma sexualidade desregrada, etc, ele está procurando a felicidade plena, na verdade, de maneira incorreta, está procurando a Deus, pois só Ele pode preencher o coração humano daquilo que ele necessita.
Já que descobrimos que a nossa fome e sede são de Deus e que n Ele somos plenamente felizes e realizados, paremos de buscá-lo onde Ele não se encontra e O busquemos n Ele mesmo, na Eucaristia, na Palavra de Deus, na Igreja, por meio da oração e da convivência sadia com os irmãos, sabendo também que Ele quer mais se revelar a nós do que nós a Ele.
(Maurício Rebouças – Site Canção Nova)

dizímo

Nada cresce de repente, tudo tem seu tempo. Assim, podemos pensar sobre o dizimo. Alguns querem um dizimo fácil, de resultados imediatos e sem trabalho algum. Outros pensam que algumas palavras já são suficientes para que o povo acredite na experiência do dizimo e que logo contribua. Muitos ainda alimentam uma idéia mágica de que é possível, com poucas palavras, construir grandes resultados e demover mentes abastecidas de si mesmas. Certamente, estão equivocados. O dizimo deve ser mastigado aos poucos e, com o tempo, amadurecer.
O dizimo exige tempo de amadurecimento!
Algumas frases para ajudar na reflexão.
"O dízimo é sempre uma oportunidade de conversão. Fruto de uma experiência amadurecida com Deus".
"Pra ser dizimista, é preciso acreditar na Palavra, e não apenas ter fé em Deus".
"Dizimo não é simplesmente uma questão de fé, mas de experiência".
"Dízimo é como mãos que se abrem para receber a graça".
(Paulo e Kelly – equipe do dízimo da Paróquia N. Sra. da Paz)

Dia Internacional da Mulher



No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
Conquistas das Mulheres Brasileiras
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

CANTO E MÚSICA NA LITURGIA


"O Apóstolo aconselha os fiéis, que se reúnem em assembléia para aguardar a vinda do Senhor, a cantarem juntos salmos, hinos e cânticos espirituais (CI 3,16), pois o canto constitui um sinal de alegria do coração (At 2, 46). Portanto, dê-se grande valor ao uso do canto na celebração da missa, tendo em
vista a índole dos povos e as possibilidades de cada assembléia litúrgica" (IGMR 39-40).
Conforme orientação do Concilio Vaticano II, a música apropriada à liturgia é aquela que está mais intimamente integrada à ação litúrgica e ao momento ritual ao qual ela se destina (SC 112).
A música litúrgica expressa o mistério de Cristo e a sacramentalidade da Igreja. O gesto sacramental de cantar "a uma só voz" pressupõe a participação ativa, interior, consciente, frutuosa, plena de todo o povo sacerdotal congregado no Espírito Santo, durante a ação litúrgica.
1. Critérios para a criação e escolha do repertório litúrgico
A criação de um repertório bíblico-litúrgico pressupõe o cumprimento de alguns critérios básicos, a saber:
a) textos dos cantos sejam tirados da Sagrada Escritura ou inspirados nela e das fontes litúrgicas (SC 121); sejam poéticos, evitando explicitações desnecessárias, moralismos, intimismos, chavões;
b) as melodias sejam acessíveis à grande maioria da assembléia, porém, belas e inspiradas;
c) sejam evitados melodias e textos adaptados de canções populares, trilhas sonoras de filmes e de novelas;
d) seja levado em conta o tipo de celebração o momento ritual em que o canto será executado ( SC 112) características da assembléia;
e) sejam respeitados os tempos do ano litúrgico e suas festas (Se 107);
f) seja considerada a cultura do povo do lugar (Se 38-40);g
g) sejam levadas em conta as dimensões comunitária dialogal e orante nos textos e nas melodias.
2. "Ministérios" Litúrgico-musicais
Os compositores (Letristas e músicos), cantores, salmistas, instrumentistas, animadores exercem um verdadeiro ministério litúrgico (SC 29). Como parte integrante da assembléia, diversos ministérios devem contribuir para que esta porção do povo de Deus participe ativa e plenamente da celebração ministros do canto e da música devem, juntamente com todo povo reunido, louvar o Senhor de todo o coração e crescer espiritualmente, deixando-se santificar pelo Espírito do Senhor que atua poderosamente na celebração litúrgica.
O desempenho eficaz dos ministérios na ação litúrgica pressupõe, necessariamente, a inclusão e a integra todas as pessoas ligadas ao serviço de animação litúrgico-musical, na equipe de liturgia

A História dos sapinhos….

Era uma vez um grupo de sapinhos que organizaram uma competição. O objetivo era alcançar o topo de uma torre muito alta.
Uma multidão se juntou em volta da torre para ver a corrida e animar os competidores...
A corrida começou. Sinceramente: Ninguém naquela multidão toda realmente acreditava que sapinhos tão pequenos pudessem chegar ao topo da torre.
Eles diziam coisas como: "Oh, é difícil DEMAIS!! Eles NUNCA vão chegar ao topo." ou: "Eles não tem nenhuma chance de sucederem. A torre é muito alta!"
Os sapinhos começaram a cair. Um por um... Só alguns poucos continuaram a subir mais e mais alto.
A multidão continuava a gritar:"É muito difícil!!! Ninguém vai conseguir!"
Outros sapinhos se cansaram e desistiram. Mas UM continuou a subir, e a subir. Este não desistia!
No final, todos os sapinhos tinham desistido de subir a torre. Com exceção do sapinho que, depois de um grande esforço, foi o único a atingir o topo! Naturalmente, todos os outros sapinhos queriam saber como ele conseguiu?
Um dos sapinhos perguntou ao campeão como ele conseguiu forças para atingir o objetivo?
E o resultado foi… Que o sapinho campeão era SURDO!!!!
Nunca dê ouvidos a pessoas com tendências negativas ou pessimistas porque eles tiram de você seus sonhos e desejos mais maravilhosos. Aqueles que o Senhor colocou no seu coração!
Sempre se lembre do poder das palavras porque tudo o que você falar, ouvir e ler irá afetar suas ações!
Portanto: Seja SEMPRE POSITIVO!
E acima de tudo: Seja SURDO quando as pessoas dizem que VOCÊ não pode realizar SEUS sonhos! Sempre pense: Eu POSSO TODAS AS COISAS NAQUELE QUE ME FORTALECE