Confira as matérias do mês de novembro!!!

“...o que vos é dito aos ouvidos, proclamai-o de cima dos telhados.” (Mt 10,27b)
O Vaticano, no 20 de outubro, anunciou que a Igreja Católica publicará uma Constituição Apostólica que trata da acolhida dos anglicanos que desejam aderir ao catolicismo, individualmente ou em grupos. De acordo com o novo documento, serão criados Ordinariatos Pessoais, que permitirão aos anglicanos que se tornam católicos manterem a identidade e especificidade espiritual e litúrgica próprias. Os padres da Igreja Anglicana, que, por ventura, são casados, poderão ser reconhecidos na Igreja Católica para continuar a exercer seu ministério.
"Como em geral os padres anglicanos são casados, a Constituição permite que, uma vez reconhecidos na Igreja Católica, eles conservem os laços conjugais em sintonia com o exercício do seu ministério”, explica o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, da CNBB, padre Elias Wolff.
“Os Ordinariatos Pessoais serão comunidades católicas formadas exclusivamente por pessoas que deixam a Igreja Anglicana e pedem para ser católicos. Esse é um fato que se intensificou, sobretudo, a partir do final da década de 70”, afirmou o assessor. “A Igreja Católica não quer que as riquezas da formação cristã na tradição anglicana sejam abandonadas no caso de um anglicano se tornar católico. Por isso, a Constituição Apostólica permite que os Ordinariatos Pessoais sejam presididos por ministros ordenados que já foram anglicanos, o que favorece o acompanhamento pastoral dos ex-anglicanos”, esclarece o assessor.
Segundo padre Elias, ao permitir que os anglicanos convertidos ao catolicismo conservem suas tradições litúrgicas e espirituais, o documento se coloca em sintonia com o Concílio Vaticano II, “que afirma a eclesialidade das tradições oriundas das Reformas dos séculos XVI e XVIII”. Na opinião do assessor, a Igreja Católica não incentiva a conversão de anglicanos para o catolicismo, “mas se preocupa no modo de acolher os que querem se tornar católicos, valorizando riquezas da sua formação cristã na tradição anglicana”.
Ainda de acordo com padre Elias, o novo documento é fruto dos anos de diálogo entre católicos e anglicanos e manifesta que nas duas tradições eclesiais há significativas convergências e consensos, sobretudo em questões espirituais, litúrgicas e pastorais. “A nova Constituição não pode ser um obstáculo às relações ecumênicas, mas um incentivo para o reconhecimento dos elementos comuns existentes nas duas tradições e um impulso para o diálogo alcançar novas convergências e novos consensos”, observou.
Segundo o site da Rádio Vaticano, o arcebispo católico de Westminster, dom Vincent Gerard Nichols, e o bispo anglicano de Cantuária, Rowan Williams, leram juntos uma declaração conjunta concordando que “o anúncio põe fim a um período de incerteza para muitos grupos que nutriam esperanças por novas formas de abraçar a unidade com a Igreja Católica”.
Meu nome é Jorge Luis da Silva Cruz, tenho 15 anos, faço parte da Paróquia Nossa Senhora da Paz e participo da “Pastoral da Comunicação (Pascom)”.
Antes de entrar na Pascom, eu era tímido e um pouco distante das coisas da Deus. Quase não ia à igreja, e, em muitas vezes, aos domingos, preferia ficar em casa a ir à missa, pois não gostava de freqüentar a igreja.
Mas Deus sempre nos mostra o caminho certo, basta enxergarmos Ele para seguirmos no caminho de Deus. Ele me mostrou o caminho, e eu comecei a andar por este novo caminho que Deus estava me concedendo. Em janeiro de 2008, uma amiga minha que já freqüentava a Pascom, Anna, me chamou para ir a uma reunião. Quando ela me convidou pela primeira vez, eu não fui, pois não era muito próximo das coisas de Deus. Mas no segundo convite, decidi ir à reunião. Estava com um pouco de medo, mas quando cheguei lá, fui muito bem recebido e aceito por todos os agentes da pastoral, e então comecei a perceber, que não havia nada de ruim na Igreja, que o único problema era eu mesmo.
A partir daí, comecei a freqüentar mais a Igreja, me dediquei em tudo o que era preciso fazer para ajudar a pastoral, e tudo isso fez bem para mim, pois comecei a perceber cada vez mais a presença de Deus em mim, segui o caminho que Ele colocou em minha frente, e então, tudo começou a melhorar. Parei de brigar com meu irmão, comecei a conversar mais com meus pais, conquistei mais amizades e, enfim, um monte de coisas boas me aconteceram. Mas não recebi apenas coisas boas, recebi também coisas que me deixaram triste, mas isso também foi bom, através disso aprendi que nem tudo na vida é um mar de rosas, e ganhei mais experiências de vida.
No entanto, depois de tudo, só tenho o que agradecer a Deus por tudo o que ele me proporcionou, e dizer que, hoje, adoro estar na Igreja e fazer parte das coisas de Deus, pois agora percebi, que Deus me ama, e que sem ele eu não sou nada.
(Jorge Cruz)
Pode não parecer, mas a música afeta o caráter e a sociedade, pois cada pessoa é capaz de trazer para dentro de si a música, que acaba influenciando nos pensamentos, nas emoções, na saúde, nos movimentos do corpo, etc. A influência da música é tão grande, que ela atua constantemente sobre nós - acelerando ou retardando, regulando ou desregulando as batidas do coração, relaxando ou irritando os nervos, influindo na pressão sangüínea e no ritmo da respiração.
A música é usada no tratamento de doenças desde a antiguidade, mas os primeiros artigos sobre os efeitos no corpo humano foram publicados apenas no século XVIII. Desde então o assunto vem sendo estudado no meio cientifico, mas sem grandes descobertas.
A musica é importante para diversas coisas em nossa vida, alguns pontos são:
1-A música provoca um forte impacto no cérebro e deve ser encorajada nas crianças desde cedo;
2-Tocar instrumentos fortalece e melhora a coordenação motora;
3-O estudo musical amplia o raciocínio das crianças na escola;
4-Crianças que estudam música têm melhor comportamento em salas de aula e apresentam uma redução de problemas disciplinares;
5-Pessoas de mais idade envolvidas em fazer música têm melhorias significativas na saúde;
6-O fazer musical altera algumas regiões do cérebro para combater o mal de Alzheimer;
7-O desenvolvimento musical faz reduzir os sentimentos de ansiedade, solidão e depressão;
8-A música diminui o estresse e reforça o sistema imunológico;
9-Em todas as idades, a música reforça o sentimento e convivência em grupo, proporcionando melhorias no relacionamento interpessoal.
Enfim, a música exerce um poder muito grande sobre nós, podendo ser positivo ou negativo.
A música na Igreja não é diferente, é ela que primeiro chega nos corações das pessoas. Na evangelização, a música também tem sua importância. Muitas vezes através dela é que os jovens são evangelizados e tocados, já dizia Padre Jonas Adib, da comunidade Canção Nova: “A música católica é uma ponta de lança na evangelização. E por ser ponta fina, penetrante, abre brecha e não há nada que a ela resista. Com a música vem o poder de Deus e essa ponta de lança penetra os corações mais endurecidos. Não são apenas emoções que a música produz, mas é o poder de Deus, a presença do Espírito Santo e dos anjos através da música.”
A musica também nos aproxima de Deus, nos faz sentir sua presença a nos dizer através da letra, nos anima nos momentos difíceis e nos alegra nos momentos tristes; é através dela, muitas vezes, que levamos a mais profunda oração a Deus. Santo Agostinho dizia que “quem ama canta e quem canta reza duas vezes”.
Neste mês, que comemoramos a memória de Santa Cecília, padroeira dos músicos, peçamos sua intercessão para que, com sabedoria e discernimento, os músicos de nossas igrejas possam levar a palavra de Deus aos confins da terra através de seu dom.
No dia 22 de novembro celebraremos a solenidade de Cristo Rei do Universo, onde proclamamos a glória no Deus que é Rei e se manisfesta por todo o universo criado por Ele.
A liturgia deste dia é voltada para as manisfestações da glória de Deus e o seu reino, como na profecia de Daniel: "A ele foram dados império, glória e realeza, e todos os povos e nações o serviram, seu domínio será etreno...", e também no Apocalipse: "A ele glória e poder pelos séculos sem fim..."
Entretanto, o Evangelho desta solenidade (Jo,18,33b-37) narra o momento em que Pilatos interroga Jesus para pô-lo a prova, perguntando se era ele o rei dos judeus; um pouco mais a frente é posta a coroa de espinhos na cabeça de Cristo.
Afinal, não estavamos falando de glória? Por que o evangelho nos mostra uma cena dolorosa ?
Aí é que esta o mistério da glória de Deus, pois Ele amou tanto o mundo que nos entregou seu Filho Unico. A glória de Deus se manisfesta na misericórdia de Cristo, onde Ele se doa, é elevado numa cruz e morre para o perdão dos nossos pecados.
Essa é a glória de Deus na nossa vida , que age de maneira simples, mas transforma tudo e a todos. É nas coisas pequenas que Deus se revela: "Dou graças a meu pai que revelou ao pequenino o seu grande amor".
"Que possamos proclamar o Cristo-Rei verdadeiramente em nossa vida, anunciando sua palavra e sua glória eterna".
"Respondeu Jesus: Sim, eu sou o rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim a o mundo. Todo que é da verdade ouve a minha voz".
Onde tem fumaça, às vezes tem um narguile – e é aí que mora o perigo! Mesmo porque o tradicional cachimbo d'água, usado há milênios nos países do Sudeste Asiático e Oriente Médio, agora é a nova moda entre os jovens no Brasil.
Tudo começou com a exibição, na televisão, de uma novela. Em seguida, bares e restaurantes aderiram à onda para agradar aos clientes. Assim, de boca em boca, o que era moda, tornou-se uma febre. Em virtude da mistura de inúmeras essências, o narguile tem aromas variados. É feito com um fumo especial (um melaço, subproduto do açúcar). Os sabores mais conhecidos são: pêssego, maçã-verde, coco, flores e mel.
Ele funciona quando é aspirado por um tubo que reduz a pressão no interior do aparelho, fazendo com que o ar aquecido pelo carvão passe pelo fumo, produzindo a fumaça. Essa fumaça desce até a base, onde é resfriada e filtrada pela água, que retém algumas partículas sólidas. A fumaça segue pelo tubo até ser consumida pelo usuário com o sabor da essência escolhida.
Segundo o Dr. Sérgio Ricardo Santos, Presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), o narguile causa ainda mais males do que o cigarro, pelo potencial de transmitir também doenças infecciosas – já que é usado por mais de uma pessoa ao mesmo tempo sem a devida esterilização. Vale lembrar que o seu uso é proibido para menores de 18 anos, assim como o cigarro.
Efeitos do narguile:
Também conhecido como ‘hookah’, nos países de língua inglesa, ou por ‘shisha’, no norte da África, o narguile pode causar diversas doenças, sendo as respiratórias as mais observadas. Especialistas em doenças respiratórias advertem que 50 tragadas são suficientes para viciar. Isso ocorre devido à nicotina, que causa a chamada sensação de bem-estar, adverte o Dr. José Eduardo Delfini Cançado, Presidente da SPPT.
Estudos recentes contrariam a crença popular de que a água ajudaria a filtrar as impurezas do fumo, tornando-o menos nocivo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que a fumaça inalada em uma sessão de narguile, que pode durar entre 20 minutos e uma hora, corresponde à inalação de 100 a 200 cigarros. E são consumidos até 10 litros de fumaça, pois a presença da água faz com que se aspirem mais fumaça, que se torna mais tolerável. Dessa maneira, inala-se maior quantidade de toxinas.
O que muitos pensam erroneamente é que esse tipo de fumo não é tão prejudicial à saúde. Longe disso: por conter diversas toxinas, pode até causar câncer de pulmão, além de doenças cardíacas, tuberculose, herpes, hepatite e outras. “A única forma de minimizar os males causados pelo narguile é evitar o uso e não aspirar a fumaça“, alerta o Dr. Sérgio.
(FONTE: http://www.destaquesp.com/index.php/Saude/Prevencao/os-perigos-do-narguile.html)
No dia 21 de novembro, embora seja liturgia do Tempo comum, nós temos em memória a Apresentação de Nossa Senhora.
Essa data não é muito conhecida porque não há registros da história de Maria na Bíblia, ou seja, essa data foi baseada em histórias, as vezes lenda, até porque ninguém iria adivinhar que Maria seria a mãe de Cristo, por isso não há registros da infância de Maria, pois ela era como uma criança normal e sua história bíblica apenas tem início quando ela recebe a notícia de que iria ser mãe de Jesus.
Pois bem, essa data lembra o dia em que Maria, com apenas 3 anos de idade, foi apresentada no templo pelos seus pais, Sant'Ana e São Joaquim, que tiveram que deixá-la numa espécie de colégio anexo ao templo, onde a garotinha devia morar longe de seus pais e aprender tudo sobre Deus e ajudar nas funções do templo, porque era um voto raro feito por natureza de de seus pais, que "doaram" a filha a Deus.
Nessa suposição da história de Maria, podemos ver claramente que Deus já planejava o plano da salvação quando dá forças para Ana e Joaquim ficarem longe da filha de 3 anos que estaria a serviço de Deus e logo viria a ser a mãe do Salvador.
É uma pena que não tenhamos registros bíblicos, porém não duvidamos de que Deus preparou Maria para ser a mãe de seu Filho e que Maria, sempre fiel, nos deixa essa belíssima história de doação e superação.
Santa Maria Mãe de Deus, Rogai por nós!!!
(Moacir Ferreira Filho)