No dia 1º de novembro, a Igreja Católica celebra a festa de Todos os Santos. O mundo precisa de líderes e prestigia seus heróis e personalidades marcantes. Os santos exercem fascínio e atração, arrastam seguidores porque são testemunhas da verdade, do amor e da fé. Somos cativados por eles porque gostaríamos de ser como eles. Estamos todos à procura da inocência original, da opção pelo bem, da perfeição no amor que os santos alcançaram e tornaram-se pontos de atração.
Os santos não se colocam acima dos outros homens e mulheres, nem se afastam dos pecadores. Humanos e cheios de misericórdia, os santos estão convencidos que são grandes pecadores, mas percebem o triunfo de Deus em suas vidas. Nos santos, celebramos a vitória da graça de Cristo. É
Deus quem faz os santos, operando neles grandes coisas. Os santos não gostam de chamar atenção sobre si. Um forte sinal de santidade é o esvaziamento de si - a vida escondida com Cristo em Deus a serviço dos irmãos. A simplicidade de vida é a marca registrada dos santos de ontem e de hoje.
Enfim, santos são todos os irmãos e irmãs que foram canonizados pela Igreja ao longo dos séculos e também os que não foram e sequer a Igreja conhece o nome, e que nos precederam em vida na terra perseverando na fé em Cristo. Portanto, são mesmo multidões e multidões, porque para Deus não existe maior ou menor santidade. Ele ama todos do mesmo modo. O que vale é o nosso testemunho de fidelidade e amor na fé em Seu Filho, o Cristo.
Como mesmo entre os canonizados, muitos santos não têm um dia exclusivo para sua homenagem, a Igreja criou uma única data para reverenciá-los, e o papa Gregório IV a consagrou no dia 01 de novembro.
O evangelho do dia nos mostra que devemos ser humildes, porque felizes os que hoje choram e estão tristes porque deles é o reino dos céus.
(Ulisses Ramos)
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