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“...o que vos é dito aos ouvidos, proclamai-o de cima dos telhados.” (Mt 10,27b)
O natal se aproxima e com ele podemos experimentar o amor de Deus por nós. Ele deixou a glória do Céu, dignou-se a assumir nossa fragilidade humana. Aceitou viver a nossa vida, derramar as nossas lágrimas, comer nosso pão de cada dia... e, por amor, puro amor a cada um de nós, dar um mergulho nas sombras da morte para destruí-la.
Isto é o Natal! Acontecimento histórico e misterioso do amor que há mais de dois mil anos interpela os homens e as mulheres de cada época e lugar. É o dia santo que brilha a “grande luz de Cristo”, portadora da paz.
São João apresenta o menino que vai chegar: “A luz resplandece nas trevas, as trevas não a compreendem... Ele era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, mas o mundo não o conheceu”.
Muitos ainda hoje não se deram conta desse enorme amor de Deus, de Jesus que nasce em Belém, por toda a humanidade. O Natal passou a ser época de presentes, com árvores falsas, e representado pelo Papai Noel, que tomou o lugar de Jesus na manjedoura.
É assim que o comércio quer que festejemos o natal, com bastante fartura, mas nenhuma partilha, com enormes presentes e sem amor.
Nós, como cristãos, não podemos viver o natal de pagãos, devemos saber que o centro desta linda festa é Jesus, que nasce não somente na manjedoura de Belém, mas nos nossos corações, que está vivo e venceu a morte por amor a nós.
O natal nos traz a certeza e a enorme alegria que somos filhos amados de Deus, por isso não se deixe corromper pelo consumismo, pela gula, etc. Faça deste natal uma nova experiência, a experiência do amor, amor pelo próximo, amor para com Deus. Deixe o Menino Jesus nascer dentro do seu coração; mas não tem como Ele nascer num coração cheio de amargura, ódio e ressentimentos; restaure o seu coração para receber Jesus, que nasce, trazendo o amor a humanidade.
“E o Verbo Divino se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho Único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade. Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graças. Pois a lei foi dada por Moises, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” (Jo 1,1-16).
(Alini R. Mantovani)
Em 1854, o Papa Pio IX proclamou solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria. Quatro anos depois, a própria Virgem Maria, em pessoa, revelou seu Nome a Santa Bernadette, nas aparições de Lourdes. Ela disse:
“Eu sou a Imaculada Conceição”.
“Na plenitude dos tempos”, diz o Apóstolo, “Deus enviou Seu Filho ao mundo nascido de uma mulher” (Gl 4,4). No ponto central da história da salvação se dá um acontecimento ímpar em que entra em cena a figura de uma Mulher. O mesmo Apóstolo nos lembra: “Não foi Adão o seduzido, mas a mulher” (1Tm 2,14); portanto, devia ser também por meio da mulher que a salvação chegasse à terra.
Para isso foi preciso que Deus preparasse uma nova Mulher, uma nova Virgem, uma nova Eva, que fosse isenta do pecado original, que pudesse trazer em seu seio virginal o autor da salvação. A Mãe de Deus não poderia ter o pecado original.
Assim, o Senhor antecipou para Maria, a escolhida entre todas, a graça da Redenção que seu Filho conquistaria com Sua Paixão e Morte. A Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi o primeiro fruto que Jesus conquistou com Sua morte. E Maria foi concebida no seio de sua mãe, Santa Ana, sem o pecado original.
O Anjo Gabriel lhe disse na Anunciação: “Ave, cheia de graça...” (Lc 1,28). Nesse “cheia de graça”, a Igreja entendeu todo o mistério e dogma da Conceição Imaculada de Maria. Se ela é “cheia de graça” mesmo antes de Jesus ter vindo ao mundo, é porque é desde sempre toda pura, bela, sem mancha alguma; isto é, Imaculada.
Em 8 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX declarava dogma de fé a doutrina que ensinava ter sido a Mãe de Deus concebida sem mancha por um especial privilégio divino. Na Bula “Ineffabilis Deus”, o Papa diz:
“Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firmemente e constantemente por todos os fiéis”.
É de notar que em 1476 o papa Sisto IV incluiu a festa da Imaculada no Calendário Romano. Em 1570, o papa Pio V publicou o novo Ofício e, em 1708, o papa Clemente XI estendeu a festa a toda a Cristandade, tornando-a obrigatória.
Diz o livro dos Provérbios: “A glória dos filhos são seus pais” (Pr 17,6); logo, é certo que Deus quis glorificar Seu Filho humanado também pelo nascimento de uma Mãe toda pura.
Quando Deus eleva alguém a uma alta dignidade, também o torna apto para exercê-la, ensina S. Tomás de Aquino. Portanto tendo elegido Maria para Sua Mãe, por Sua graça a tornou digna de ser livre de todo o pecado, mesmo venial.
Nesta mesma linha afirmava S. Agostinho de Hipona, Bispo e doutor da Igreja, já no século V: “Nem se deve tocar na palavra “pecado” em se tratando de Maria; e isso por respeito Àquele de quem mereceu ser a Mãe, que a preservou de todo pecado por sua graça”.
É assim que celebramos o dia da Imaculada Conceição, lembrando a pureza da única mulher, a bendita entre todas as outras, que achou graça diante de Deus Pai para assumir a maternidade do Deus Filho, verbo feito carne, que habitou entre nós.
Imaculada Conceição, rogai por nós!
(Renato Rosa)
A Pastoral da Criança de nossa cidade participou da 1° Feira da Saúde, organizada pela Prefeitura de Ferraz, no dia 14 de novembro, para falar sobre a Campanha Nacional sobre a Morte Súbita.
Morte Súbita é o nome que se dá para a morte de crianças menores de um ano de idade, que morrem de forma inesperada e sem explicação durante o sono. Ela também é conhecida como “morte do berço”.
Embora a causa da Morte Súbita seja desconhecida, existem alguns fatores que aumentam o risco de ela acontecer. A Pastoral da Criança, com o apoio de várias entidades, lança essa campanha com dicas simples para que os pais e cuidadores possam colocá-las em prática. Juntos reduziremos os riscos de morte súbita e favoreceremos o bem estar e a saúde de nossas crianças.
Em muitos casos a morte acontece porque o bebê está de lado ou de barriga para baixo, uma posição incorreta para dormir, pois, assim, ele acaba respirando parte do ar que deveria ser eliminado, ou seja, um ar menos puro. As pesquisas baseadas em evidências mostram que dormindo de barriga para cima, diminuem as chances de o bebê morrer por sufocamento e asfixiamento.
Caso você acredite que dormindo de barriga para cima o bebê irá se afogar com seu vômito, saiba que estudos mostram ser reação natural do bebê tossir e, com isso, não respirar o vômito e ainda chamar a atenção dos pais.
De acordo com pesquisadores do centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e campanhas recentes nos Estados Unidos e na Inglaterra, o simples fato de colocar o bebê para dormir de barriga para cima reduz em mais de 70% o risco da morte súbita.
Colocar o bebê para dormir com muita roupa é um dos fatores de risco de morte súbita. É importante ficar atento às seguintes recomendações na hora de vestir seu bebê para dormir:
- Evitar o excesso de roupas e fraldas que possam dificultar os movimentos do bebê e superaquecer.
- Deixar os braços do bebê livres, para fora das cobertas, assim, evita-se que ele deslize na cama e fique com a cabeça embaixo das cobertas.
- Deixar a cama livre de almofadas, travesseiros, “cheirinhos” (paninhos usados por algumas crianças para dormir), bichos de pelúcia e outros brinquedos que possam dificultar a respiração do bebê.
- A temperatura do quarto deve ser confortável para um adulto vestindo roupas leves. O bebê não deve parecer quente ao ser tocado.
Os pais devem evitar a exposição do bebê, durante a gestação e após o seu nascimento, ao fumo e fumaça. Essa é uma ação que diminui o risco de morte e ajuda na saúde e no desenvolvimento das crianças.
A exposição à fumaça do cigarro afeta gravemente o desenvolvimento e a saúde das crianças. Os bebês de mães que fumaram durante a gestação têm três vezes mais riscos de morte súbita do que os bebês de mães não fumantes. O fumo durante a gravidez aumenta o risco de aborto, partos prematuros e baixo peso ao nascer, assim também como a possibilidade de o bebê sofrer com doenças respiratórias.
Esta campanha é apoiada pela Associação Brasileira de Pediatria, Centro de Pesquisas Epidemiológicas de Pelotas, Projeto Criança Esperança, Ministério da Saúde e pela UNICEF.
Para maiores esclarecimentos e dúvidas, procure um líder da Pastoral da Criança de sua Paróquia ou Comunidade.
(Alini R. Mantovani)
Em dezembro comemoramos o dia dos Imigrantes, que tiveram muita importância para a formação da cultura e para o desenvolvimento de nosso país.
O início da imigração no Brasil se deu no ano de 1530, pois, a partir deste momento, os portugueses vieram para o nosso país para dar início ao plantio de cana-de-açúcar. Porém, a imigração intensificou-se a partir de 1818, com a chegada dos primeiros imigrantes não-portugueses, que vieram para cá durante a regência de D. João VI.
Em busca de oportunidades na terra nova, para cá vieram os suíços, que chegaram em 1819 e se instalaram no Rio de Janeiro (Nova Friburgo); os alemães, que vieram logo depois, em 1824, foram para o Rio Grande do Sul (Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Catarina, Blumenau, Joinville e Brusque); os eslavos, originários da Ucrânia e Polônia, habitando o Paraná; os turcos e os árabes, que se concentraram na Amazônia; os italianos de Veneza, Gênova, Calábria, e Lombardia, que, em sua maior parte, vieram para São Paulo; os japoneses, entre outros. O maior número de imigrantes no Brasil são os portugueses, que vieram em grande número desde o período da Independência do Brasil.
Nos dias atuais, observamos um novo grupo imigrando para o Brasil: os coreanos. Estes não são diferentes dos anteriores, pois da mesma forma, vieram acreditando que poderiam encontrar oportunidades aqui que não encontram em seu país de origem. Eles se destacam no comércio, vendendo produtos dos mais variados tipos (alimentos, calçados, vestuário, acessórios, até artigos eletrônicos).
Olhando para nossa cultura, podemos perceber que cada imigrante colaborou para com o Brasil. Os portugueses trouxeram nosso idioma, os italianos a culinária, os alemãs as técnicas agrícolas, sem falar nas batidas musicais trazidas pelos africanos. Graças a todos eles, temos um país de múltiplas cores e sabores. Um povo lindo com uma cultura diversificada e de grande valor histórico.
(Alini R. Mantovani)
No dia 26 de dezembro, a Igreja celebra a festa de Santo Estevão, o primeiro mártir (protomartir), que foi e é exemplo para todos os mártires e santos. De modo especial, Estevão foi um dos doze discípulos de Jesus. Pois bem, após a morte e ressurreição de Cristo, os discípulos foram perseguidos pelos hebreus, mas com muita perseverança e fé, conseguiram fundar as primeiras comunidades cristãs.
Nessas comunidades, Estevão e mais seis escolhidos se tornaram diáconos (ministro de caridade), que eram incumbidos de administrar as comunidades. A partir daí, Estevão, cheio de fé e do Espírito Santo, começou a levar a Palavra de Deus adiante, pregando pelas cidades. Porém, as perseguições dos hebreus não paravam.
Com suas pregações, Estevão chamou a atenção dos judeus, que logo o prenderam e mandaram para o sinédrio, onde falsos testemunhos diziam que ele estava blasfemando. Sabendo que se se defendesse sairia vivo, Estevão começou a pregar o evangelho diante dos que os acusava com mentiras. Os acusadores, irados, se levantaram , levaram-no para fora e o apedrejaram até a morte. Antes de seu ultimo suspiro de vida, Estevão repetiu as palavra de Cristo: "Pai, perdoai eles, pois não sabem o que fazem".
Que belo exemplo Estevão nos deu, até na hora de extrema dor, ele se espelhou no Cristo. Isso quer dizer que para sermos realmente cristãos, temos que nos espelhar fielmente no Cristo, até a morte.
No evangelho deste dia (Mt 10,17-22), Jesus nos deixa alerta:"
“Cuidado, porém, dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos açoitarão nas suas sinagogas; E sereis até conduzidos à presença dos governadores, e dos reis, por causa de mim, para lhe servir de testemunho a eles, e aos gentios. Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como, ou o que haveis de falar, porque naquela mesma hora vos será ministrado o que haveis de dizer. Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de meu Pai é que fala em vós”.
Isso quer dizer que a caminhada do cristão não é fácil, porém, é o Espírito de Deus que age por nós. Devemos depositar nossa confiança em Deus, pois os homens podem nos trair, assim como Judas a Cristo.
Que a exemplo de Santo Estevão, sejamos espelhados no Cristo, sem medo das perseguições dos homens.
Santo Estevão, rogai por nós!!!
(Moacir Ferreira Filho)