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“...o que vos é dito aos ouvidos, proclamai-o de cima dos telhados.” (Mt 10,27b)
O natal se aproxima e com ele podemos experimentar o amor de Deus por nós. Ele deixou a glória do Céu, dignou-se a assumir nossa fragilidade humana. Aceitou viver a nossa vida, derramar as nossas lágrimas, comer nosso pão de cada dia... e, por amor, puro amor a cada um de nós, dar um mergulho nas sombras da morte para destruí-la.
Isto é o Natal! Acontecimento histórico e misterioso do amor que há mais de dois mil anos interpela os homens e as mulheres de cada época e lugar. É o dia santo que brilha a “grande luz de Cristo”, portadora da paz.
São João apresenta o menino que vai chegar: “A luz resplandece nas trevas, as trevas não a compreendem... Ele era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, mas o mundo não o conheceu”.
Muitos ainda hoje não se deram conta desse enorme amor de Deus, de Jesus que nasce em Belém, por toda a humanidade. O Natal passou a ser época de presentes, com árvores falsas, e representado pelo Papai Noel, que tomou o lugar de Jesus na manjedoura.
É assim que o comércio quer que festejemos o natal, com bastante fartura, mas nenhuma partilha, com enormes presentes e sem amor.
Nós, como cristãos, não podemos viver o natal de pagãos, devemos saber que o centro desta linda festa é Jesus, que nasce não somente na manjedoura de Belém, mas nos nossos corações, que está vivo e venceu a morte por amor a nós.
O natal nos traz a certeza e a enorme alegria que somos filhos amados de Deus, por isso não se deixe corromper pelo consumismo, pela gula, etc. Faça deste natal uma nova experiência, a experiência do amor, amor pelo próximo, amor para com Deus. Deixe o Menino Jesus nascer dentro do seu coração; mas não tem como Ele nascer num coração cheio de amargura, ódio e ressentimentos; restaure o seu coração para receber Jesus, que nasce, trazendo o amor a humanidade.
“E o Verbo Divino se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho Único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade. Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graças. Pois a lei foi dada por Moises, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” (Jo 1,1-16).
(Alini R. Mantovani)
Em 1854, o Papa Pio IX proclamou solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria. Quatro anos depois, a própria Virgem Maria, em pessoa, revelou seu Nome a Santa Bernadette, nas aparições de Lourdes. Ela disse:
“Eu sou a Imaculada Conceição”.
“Na plenitude dos tempos”, diz o Apóstolo, “Deus enviou Seu Filho ao mundo nascido de uma mulher” (Gl 4,4). No ponto central da história da salvação se dá um acontecimento ímpar em que entra em cena a figura de uma Mulher. O mesmo Apóstolo nos lembra: “Não foi Adão o seduzido, mas a mulher” (1Tm 2,14); portanto, devia ser também por meio da mulher que a salvação chegasse à terra.
Para isso foi preciso que Deus preparasse uma nova Mulher, uma nova Virgem, uma nova Eva, que fosse isenta do pecado original, que pudesse trazer em seu seio virginal o autor da salvação. A Mãe de Deus não poderia ter o pecado original.
Assim, o Senhor antecipou para Maria, a escolhida entre todas, a graça da Redenção que seu Filho conquistaria com Sua Paixão e Morte. A Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi o primeiro fruto que Jesus conquistou com Sua morte. E Maria foi concebida no seio de sua mãe, Santa Ana, sem o pecado original.
O Anjo Gabriel lhe disse na Anunciação: “Ave, cheia de graça...” (Lc 1,28). Nesse “cheia de graça”, a Igreja entendeu todo o mistério e dogma da Conceição Imaculada de Maria. Se ela é “cheia de graça” mesmo antes de Jesus ter vindo ao mundo, é porque é desde sempre toda pura, bela, sem mancha alguma; isto é, Imaculada.
Em 8 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX declarava dogma de fé a doutrina que ensinava ter sido a Mãe de Deus concebida sem mancha por um especial privilégio divino. Na Bula “Ineffabilis Deus”, o Papa diz:
“Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firmemente e constantemente por todos os fiéis”.
É de notar que em 1476 o papa Sisto IV incluiu a festa da Imaculada no Calendário Romano. Em 1570, o papa Pio V publicou o novo Ofício e, em 1708, o papa Clemente XI estendeu a festa a toda a Cristandade, tornando-a obrigatória.
Diz o livro dos Provérbios: “A glória dos filhos são seus pais” (Pr 17,6); logo, é certo que Deus quis glorificar Seu Filho humanado também pelo nascimento de uma Mãe toda pura.
Quando Deus eleva alguém a uma alta dignidade, também o torna apto para exercê-la, ensina S. Tomás de Aquino. Portanto tendo elegido Maria para Sua Mãe, por Sua graça a tornou digna de ser livre de todo o pecado, mesmo venial.
Nesta mesma linha afirmava S. Agostinho de Hipona, Bispo e doutor da Igreja, já no século V: “Nem se deve tocar na palavra “pecado” em se tratando de Maria; e isso por respeito Àquele de quem mereceu ser a Mãe, que a preservou de todo pecado por sua graça”.
É assim que celebramos o dia da Imaculada Conceição, lembrando a pureza da única mulher, a bendita entre todas as outras, que achou graça diante de Deus Pai para assumir a maternidade do Deus Filho, verbo feito carne, que habitou entre nós.
Imaculada Conceição, rogai por nós!
(Renato Rosa)
A Pastoral da Criança de nossa cidade participou da 1° Feira da Saúde, organizada pela Prefeitura de Ferraz, no dia 14 de novembro, para falar sobre a Campanha Nacional sobre a Morte Súbita.
Morte Súbita é o nome que se dá para a morte de crianças menores de um ano de idade, que morrem de forma inesperada e sem explicação durante o sono. Ela também é conhecida como “morte do berço”.
Embora a causa da Morte Súbita seja desconhecida, existem alguns fatores que aumentam o risco de ela acontecer. A Pastoral da Criança, com o apoio de várias entidades, lança essa campanha com dicas simples para que os pais e cuidadores possam colocá-las em prática. Juntos reduziremos os riscos de morte súbita e favoreceremos o bem estar e a saúde de nossas crianças.
Em muitos casos a morte acontece porque o bebê está de lado ou de barriga para baixo, uma posição incorreta para dormir, pois, assim, ele acaba respirando parte do ar que deveria ser eliminado, ou seja, um ar menos puro. As pesquisas baseadas em evidências mostram que dormindo de barriga para cima, diminuem as chances de o bebê morrer por sufocamento e asfixiamento.
Caso você acredite que dormindo de barriga para cima o bebê irá se afogar com seu vômito, saiba que estudos mostram ser reação natural do bebê tossir e, com isso, não respirar o vômito e ainda chamar a atenção dos pais.
De acordo com pesquisadores do centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e campanhas recentes nos Estados Unidos e na Inglaterra, o simples fato de colocar o bebê para dormir de barriga para cima reduz em mais de 70% o risco da morte súbita.
Colocar o bebê para dormir com muita roupa é um dos fatores de risco de morte súbita. É importante ficar atento às seguintes recomendações na hora de vestir seu bebê para dormir:
- Evitar o excesso de roupas e fraldas que possam dificultar os movimentos do bebê e superaquecer.
- Deixar os braços do bebê livres, para fora das cobertas, assim, evita-se que ele deslize na cama e fique com a cabeça embaixo das cobertas.
- Deixar a cama livre de almofadas, travesseiros, “cheirinhos” (paninhos usados por algumas crianças para dormir), bichos de pelúcia e outros brinquedos que possam dificultar a respiração do bebê.
- A temperatura do quarto deve ser confortável para um adulto vestindo roupas leves. O bebê não deve parecer quente ao ser tocado.
Os pais devem evitar a exposição do bebê, durante a gestação e após o seu nascimento, ao fumo e fumaça. Essa é uma ação que diminui o risco de morte e ajuda na saúde e no desenvolvimento das crianças.
A exposição à fumaça do cigarro afeta gravemente o desenvolvimento e a saúde das crianças. Os bebês de mães que fumaram durante a gestação têm três vezes mais riscos de morte súbita do que os bebês de mães não fumantes. O fumo durante a gravidez aumenta o risco de aborto, partos prematuros e baixo peso ao nascer, assim também como a possibilidade de o bebê sofrer com doenças respiratórias.
Esta campanha é apoiada pela Associação Brasileira de Pediatria, Centro de Pesquisas Epidemiológicas de Pelotas, Projeto Criança Esperança, Ministério da Saúde e pela UNICEF.
Para maiores esclarecimentos e dúvidas, procure um líder da Pastoral da Criança de sua Paróquia ou Comunidade.
(Alini R. Mantovani)
Em dezembro comemoramos o dia dos Imigrantes, que tiveram muita importância para a formação da cultura e para o desenvolvimento de nosso país.
O início da imigração no Brasil se deu no ano de 1530, pois, a partir deste momento, os portugueses vieram para o nosso país para dar início ao plantio de cana-de-açúcar. Porém, a imigração intensificou-se a partir de 1818, com a chegada dos primeiros imigrantes não-portugueses, que vieram para cá durante a regência de D. João VI.
Em busca de oportunidades na terra nova, para cá vieram os suíços, que chegaram em 1819 e se instalaram no Rio de Janeiro (Nova Friburgo); os alemães, que vieram logo depois, em 1824, foram para o Rio Grande do Sul (Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Catarina, Blumenau, Joinville e Brusque); os eslavos, originários da Ucrânia e Polônia, habitando o Paraná; os turcos e os árabes, que se concentraram na Amazônia; os italianos de Veneza, Gênova, Calábria, e Lombardia, que, em sua maior parte, vieram para São Paulo; os japoneses, entre outros. O maior número de imigrantes no Brasil são os portugueses, que vieram em grande número desde o período da Independência do Brasil.
Nos dias atuais, observamos um novo grupo imigrando para o Brasil: os coreanos. Estes não são diferentes dos anteriores, pois da mesma forma, vieram acreditando que poderiam encontrar oportunidades aqui que não encontram em seu país de origem. Eles se destacam no comércio, vendendo produtos dos mais variados tipos (alimentos, calçados, vestuário, acessórios, até artigos eletrônicos).
Olhando para nossa cultura, podemos perceber que cada imigrante colaborou para com o Brasil. Os portugueses trouxeram nosso idioma, os italianos a culinária, os alemãs as técnicas agrícolas, sem falar nas batidas musicais trazidas pelos africanos. Graças a todos eles, temos um país de múltiplas cores e sabores. Um povo lindo com uma cultura diversificada e de grande valor histórico.
(Alini R. Mantovani)
No dia 26 de dezembro, a Igreja celebra a festa de Santo Estevão, o primeiro mártir (protomartir), que foi e é exemplo para todos os mártires e santos. De modo especial, Estevão foi um dos doze discípulos de Jesus. Pois bem, após a morte e ressurreição de Cristo, os discípulos foram perseguidos pelos hebreus, mas com muita perseverança e fé, conseguiram fundar as primeiras comunidades cristãs.
Nessas comunidades, Estevão e mais seis escolhidos se tornaram diáconos (ministro de caridade), que eram incumbidos de administrar as comunidades. A partir daí, Estevão, cheio de fé e do Espírito Santo, começou a levar a Palavra de Deus adiante, pregando pelas cidades. Porém, as perseguições dos hebreus não paravam.
Com suas pregações, Estevão chamou a atenção dos judeus, que logo o prenderam e mandaram para o sinédrio, onde falsos testemunhos diziam que ele estava blasfemando. Sabendo que se se defendesse sairia vivo, Estevão começou a pregar o evangelho diante dos que os acusava com mentiras. Os acusadores, irados, se levantaram , levaram-no para fora e o apedrejaram até a morte. Antes de seu ultimo suspiro de vida, Estevão repetiu as palavra de Cristo: "Pai, perdoai eles, pois não sabem o que fazem".
Que belo exemplo Estevão nos deu, até na hora de extrema dor, ele se espelhou no Cristo. Isso quer dizer que para sermos realmente cristãos, temos que nos espelhar fielmente no Cristo, até a morte.
No evangelho deste dia (Mt 10,17-22), Jesus nos deixa alerta:"
“Cuidado, porém, dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos açoitarão nas suas sinagogas; E sereis até conduzidos à presença dos governadores, e dos reis, por causa de mim, para lhe servir de testemunho a eles, e aos gentios. Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como, ou o que haveis de falar, porque naquela mesma hora vos será ministrado o que haveis de dizer. Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de meu Pai é que fala em vós”.
Isso quer dizer que a caminhada do cristão não é fácil, porém, é o Espírito de Deus que age por nós. Devemos depositar nossa confiança em Deus, pois os homens podem nos trair, assim como Judas a Cristo.
Que a exemplo de Santo Estevão, sejamos espelhados no Cristo, sem medo das perseguições dos homens.
Santo Estevão, rogai por nós!!!
(Moacir Ferreira Filho)
O Vaticano, no 20 de outubro, anunciou que a Igreja Católica publicará uma Constituição Apostólica que trata da acolhida dos anglicanos que desejam aderir ao catolicismo, individualmente ou em grupos. De acordo com o novo documento, serão criados Ordinariatos Pessoais, que permitirão aos anglicanos que se tornam católicos manterem a identidade e especificidade espiritual e litúrgica próprias. Os padres da Igreja Anglicana, que, por ventura, são casados, poderão ser reconhecidos na Igreja Católica para continuar a exercer seu ministério.
"Como em geral os padres anglicanos são casados, a Constituição permite que, uma vez reconhecidos na Igreja Católica, eles conservem os laços conjugais em sintonia com o exercício do seu ministério”, explica o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, da CNBB, padre Elias Wolff.
“Os Ordinariatos Pessoais serão comunidades católicas formadas exclusivamente por pessoas que deixam a Igreja Anglicana e pedem para ser católicos. Esse é um fato que se intensificou, sobretudo, a partir do final da década de 70”, afirmou o assessor. “A Igreja Católica não quer que as riquezas da formação cristã na tradição anglicana sejam abandonadas no caso de um anglicano se tornar católico. Por isso, a Constituição Apostólica permite que os Ordinariatos Pessoais sejam presididos por ministros ordenados que já foram anglicanos, o que favorece o acompanhamento pastoral dos ex-anglicanos”, esclarece o assessor.
Segundo padre Elias, ao permitir que os anglicanos convertidos ao catolicismo conservem suas tradições litúrgicas e espirituais, o documento se coloca em sintonia com o Concílio Vaticano II, “que afirma a eclesialidade das tradições oriundas das Reformas dos séculos XVI e XVIII”. Na opinião do assessor, a Igreja Católica não incentiva a conversão de anglicanos para o catolicismo, “mas se preocupa no modo de acolher os que querem se tornar católicos, valorizando riquezas da sua formação cristã na tradição anglicana”.
Ainda de acordo com padre Elias, o novo documento é fruto dos anos de diálogo entre católicos e anglicanos e manifesta que nas duas tradições eclesiais há significativas convergências e consensos, sobretudo em questões espirituais, litúrgicas e pastorais. “A nova Constituição não pode ser um obstáculo às relações ecumênicas, mas um incentivo para o reconhecimento dos elementos comuns existentes nas duas tradições e um impulso para o diálogo alcançar novas convergências e novos consensos”, observou.
Segundo o site da Rádio Vaticano, o arcebispo católico de Westminster, dom Vincent Gerard Nichols, e o bispo anglicano de Cantuária, Rowan Williams, leram juntos uma declaração conjunta concordando que “o anúncio põe fim a um período de incerteza para muitos grupos que nutriam esperanças por novas formas de abraçar a unidade com a Igreja Católica”.
Meu nome é Jorge Luis da Silva Cruz, tenho 15 anos, faço parte da Paróquia Nossa Senhora da Paz e participo da “Pastoral da Comunicação (Pascom)”.
Antes de entrar na Pascom, eu era tímido e um pouco distante das coisas da Deus. Quase não ia à igreja, e, em muitas vezes, aos domingos, preferia ficar em casa a ir à missa, pois não gostava de freqüentar a igreja.
Mas Deus sempre nos mostra o caminho certo, basta enxergarmos Ele para seguirmos no caminho de Deus. Ele me mostrou o caminho, e eu comecei a andar por este novo caminho que Deus estava me concedendo. Em janeiro de 2008, uma amiga minha que já freqüentava a Pascom, Anna, me chamou para ir a uma reunião. Quando ela me convidou pela primeira vez, eu não fui, pois não era muito próximo das coisas de Deus. Mas no segundo convite, decidi ir à reunião. Estava com um pouco de medo, mas quando cheguei lá, fui muito bem recebido e aceito por todos os agentes da pastoral, e então comecei a perceber, que não havia nada de ruim na Igreja, que o único problema era eu mesmo.
A partir daí, comecei a freqüentar mais a Igreja, me dediquei em tudo o que era preciso fazer para ajudar a pastoral, e tudo isso fez bem para mim, pois comecei a perceber cada vez mais a presença de Deus em mim, segui o caminho que Ele colocou em minha frente, e então, tudo começou a melhorar. Parei de brigar com meu irmão, comecei a conversar mais com meus pais, conquistei mais amizades e, enfim, um monte de coisas boas me aconteceram. Mas não recebi apenas coisas boas, recebi também coisas que me deixaram triste, mas isso também foi bom, através disso aprendi que nem tudo na vida é um mar de rosas, e ganhei mais experiências de vida.
No entanto, depois de tudo, só tenho o que agradecer a Deus por tudo o que ele me proporcionou, e dizer que, hoje, adoro estar na Igreja e fazer parte das coisas de Deus, pois agora percebi, que Deus me ama, e que sem ele eu não sou nada.
(Jorge Cruz)
Pode não parecer, mas a música afeta o caráter e a sociedade, pois cada pessoa é capaz de trazer para dentro de si a música, que acaba influenciando nos pensamentos, nas emoções, na saúde, nos movimentos do corpo, etc. A influência da música é tão grande, que ela atua constantemente sobre nós - acelerando ou retardando, regulando ou desregulando as batidas do coração, relaxando ou irritando os nervos, influindo na pressão sangüínea e no ritmo da respiração.
A música é usada no tratamento de doenças desde a antiguidade, mas os primeiros artigos sobre os efeitos no corpo humano foram publicados apenas no século XVIII. Desde então o assunto vem sendo estudado no meio cientifico, mas sem grandes descobertas.
A musica é importante para diversas coisas em nossa vida, alguns pontos são:
1-A música provoca um forte impacto no cérebro e deve ser encorajada nas crianças desde cedo;
2-Tocar instrumentos fortalece e melhora a coordenação motora;
3-O estudo musical amplia o raciocínio das crianças na escola;
4-Crianças que estudam música têm melhor comportamento em salas de aula e apresentam uma redução de problemas disciplinares;
5-Pessoas de mais idade envolvidas em fazer música têm melhorias significativas na saúde;
6-O fazer musical altera algumas regiões do cérebro para combater o mal de Alzheimer;
7-O desenvolvimento musical faz reduzir os sentimentos de ansiedade, solidão e depressão;
8-A música diminui o estresse e reforça o sistema imunológico;
9-Em todas as idades, a música reforça o sentimento e convivência em grupo, proporcionando melhorias no relacionamento interpessoal.
Enfim, a música exerce um poder muito grande sobre nós, podendo ser positivo ou negativo.
A música na Igreja não é diferente, é ela que primeiro chega nos corações das pessoas. Na evangelização, a música também tem sua importância. Muitas vezes através dela é que os jovens são evangelizados e tocados, já dizia Padre Jonas Adib, da comunidade Canção Nova: “A música católica é uma ponta de lança na evangelização. E por ser ponta fina, penetrante, abre brecha e não há nada que a ela resista. Com a música vem o poder de Deus e essa ponta de lança penetra os corações mais endurecidos. Não são apenas emoções que a música produz, mas é o poder de Deus, a presença do Espírito Santo e dos anjos através da música.”
A musica também nos aproxima de Deus, nos faz sentir sua presença a nos dizer através da letra, nos anima nos momentos difíceis e nos alegra nos momentos tristes; é através dela, muitas vezes, que levamos a mais profunda oração a Deus. Santo Agostinho dizia que “quem ama canta e quem canta reza duas vezes”.
Neste mês, que comemoramos a memória de Santa Cecília, padroeira dos músicos, peçamos sua intercessão para que, com sabedoria e discernimento, os músicos de nossas igrejas possam levar a palavra de Deus aos confins da terra através de seu dom.
No dia 22 de novembro celebraremos a solenidade de Cristo Rei do Universo, onde proclamamos a glória no Deus que é Rei e se manisfesta por todo o universo criado por Ele.
A liturgia deste dia é voltada para as manisfestações da glória de Deus e o seu reino, como na profecia de Daniel: "A ele foram dados império, glória e realeza, e todos os povos e nações o serviram, seu domínio será etreno...", e também no Apocalipse: "A ele glória e poder pelos séculos sem fim..."
Entretanto, o Evangelho desta solenidade (Jo,18,33b-37) narra o momento em que Pilatos interroga Jesus para pô-lo a prova, perguntando se era ele o rei dos judeus; um pouco mais a frente é posta a coroa de espinhos na cabeça de Cristo.
Afinal, não estavamos falando de glória? Por que o evangelho nos mostra uma cena dolorosa ?
Aí é que esta o mistério da glória de Deus, pois Ele amou tanto o mundo que nos entregou seu Filho Unico. A glória de Deus se manisfesta na misericórdia de Cristo, onde Ele se doa, é elevado numa cruz e morre para o perdão dos nossos pecados.
Essa é a glória de Deus na nossa vida , que age de maneira simples, mas transforma tudo e a todos. É nas coisas pequenas que Deus se revela: "Dou graças a meu pai que revelou ao pequenino o seu grande amor".
"Que possamos proclamar o Cristo-Rei verdadeiramente em nossa vida, anunciando sua palavra e sua glória eterna".
"Respondeu Jesus: Sim, eu sou o rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim a o mundo. Todo que é da verdade ouve a minha voz".
Onde tem fumaça, às vezes tem um narguile – e é aí que mora o perigo! Mesmo porque o tradicional cachimbo d'água, usado há milênios nos países do Sudeste Asiático e Oriente Médio, agora é a nova moda entre os jovens no Brasil.
Tudo começou com a exibição, na televisão, de uma novela. Em seguida, bares e restaurantes aderiram à onda para agradar aos clientes. Assim, de boca em boca, o que era moda, tornou-se uma febre. Em virtude da mistura de inúmeras essências, o narguile tem aromas variados. É feito com um fumo especial (um melaço, subproduto do açúcar). Os sabores mais conhecidos são: pêssego, maçã-verde, coco, flores e mel.
Ele funciona quando é aspirado por um tubo que reduz a pressão no interior do aparelho, fazendo com que o ar aquecido pelo carvão passe pelo fumo, produzindo a fumaça. Essa fumaça desce até a base, onde é resfriada e filtrada pela água, que retém algumas partículas sólidas. A fumaça segue pelo tubo até ser consumida pelo usuário com o sabor da essência escolhida.
Segundo o Dr. Sérgio Ricardo Santos, Presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), o narguile causa ainda mais males do que o cigarro, pelo potencial de transmitir também doenças infecciosas – já que é usado por mais de uma pessoa ao mesmo tempo sem a devida esterilização. Vale lembrar que o seu uso é proibido para menores de 18 anos, assim como o cigarro.
Efeitos do narguile:
Também conhecido como ‘hookah’, nos países de língua inglesa, ou por ‘shisha’, no norte da África, o narguile pode causar diversas doenças, sendo as respiratórias as mais observadas. Especialistas em doenças respiratórias advertem que 50 tragadas são suficientes para viciar. Isso ocorre devido à nicotina, que causa a chamada sensação de bem-estar, adverte o Dr. José Eduardo Delfini Cançado, Presidente da SPPT.
Estudos recentes contrariam a crença popular de que a água ajudaria a filtrar as impurezas do fumo, tornando-o menos nocivo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que a fumaça inalada em uma sessão de narguile, que pode durar entre 20 minutos e uma hora, corresponde à inalação de 100 a 200 cigarros. E são consumidos até 10 litros de fumaça, pois a presença da água faz com que se aspirem mais fumaça, que se torna mais tolerável. Dessa maneira, inala-se maior quantidade de toxinas.
O que muitos pensam erroneamente é que esse tipo de fumo não é tão prejudicial à saúde. Longe disso: por conter diversas toxinas, pode até causar câncer de pulmão, além de doenças cardíacas, tuberculose, herpes, hepatite e outras. “A única forma de minimizar os males causados pelo narguile é evitar o uso e não aspirar a fumaça“, alerta o Dr. Sérgio.
(FONTE: http://www.destaquesp.com/index.php/Saude/Prevencao/os-perigos-do-narguile.html)
No dia 21 de novembro, embora seja liturgia do Tempo comum, nós temos em memória a Apresentação de Nossa Senhora.
Essa data não é muito conhecida porque não há registros da história de Maria na Bíblia, ou seja, essa data foi baseada em histórias, as vezes lenda, até porque ninguém iria adivinhar que Maria seria a mãe de Cristo, por isso não há registros da infância de Maria, pois ela era como uma criança normal e sua história bíblica apenas tem início quando ela recebe a notícia de que iria ser mãe de Jesus.
Pois bem, essa data lembra o dia em que Maria, com apenas 3 anos de idade, foi apresentada no templo pelos seus pais, Sant'Ana e São Joaquim, que tiveram que deixá-la numa espécie de colégio anexo ao templo, onde a garotinha devia morar longe de seus pais e aprender tudo sobre Deus e ajudar nas funções do templo, porque era um voto raro feito por natureza de de seus pais, que "doaram" a filha a Deus.
Nessa suposição da história de Maria, podemos ver claramente que Deus já planejava o plano da salvação quando dá forças para Ana e Joaquim ficarem longe da filha de 3 anos que estaria a serviço de Deus e logo viria a ser a mãe do Salvador.
É uma pena que não tenhamos registros bíblicos, porém não duvidamos de que Deus preparou Maria para ser a mãe de seu Filho e que Maria, sempre fiel, nos deixa essa belíssima história de doação e superação.
Santa Maria Mãe de Deus, Rogai por nós!!!
(Moacir Ferreira Filho)